WASHINGTON LUÍS VISITA SERGIPE

 

Washington Luis

Por Gilfrancisco*


Washington Luís Pereira de Sousa, político e historiador (Macaé – Rio de Janeiro, 1870 – São Paulo, 1957), viveu desde a mocidade no Estado de São Paulo. Ocupou a Secretaria da Justiça do governo do estado na gestão de Jorge Tibiriçá (1906), continuando no mesmo cargo na administração seguinte, de Albuquerque Lins (1912). Deputado estadual novamente em 1912 assumiu a liderança política do situacionismo. Como prefeito da capital do Estado (1914-1919), desenvolveu tensa atividade, construiu estradas, modernizou o serviço de limpeza pública e enfrentou um período crítico em que a cidade foi assolada por uma epidemia de gripe (1918). Eleito para o governo do estado (1920-1924), criou vários órgãos, abrangendo organização judiciária, terras devolvidas e forma de sua alienação, assistência judiciária, força pública e política. Deu alento ao Arquivo Público do Estado, favorecendo a divulgação de documentos históricos por esse órgão. Fundou o Museu Republicano da Convenção de Itu e reestruturou o Museu Paulista.

No dia 15 de novembro de 1926, Washington Luís toma posse na presidência da República (numa fase conturbada da vida política do país, agravada por profunda crise econômica em 1929) e passeia em carro aberto, sem proteção, pelo centro do Rio de Janeiro. É entusiasticamente ovacionado pelo povo. No ar há uma grande euforia: todos esperam que o novo presidente acabe com o estado de sítio, dê anistia aos presos e foragidos e pacifique o país. Mas, com o correr dos meses, essas esperanças se desvanecem. As medidas que o Governo toma em relação aos presos, libertando vários deles e extinguindo o presídio da Ilha da Trindade. Os comícios populares em favor de Maurício de Lacerda, opositor do regime, e as imobilizações pela anistia mostram que o país vive um impasse.

Apesar do descontentamento crescente, das greves e protestos, o Governo reforça a Lei de Imprensa anterior, diminuindo mais ainda as liberdades individuais, através da aprovação da chamada “Lei Celerada”, que visa a reprimir o comunismo. Com isso, o Partido Comunista, que estava na legalidade há alguns meses (desde janeiro de 1927), volta à clandestinidade. Embora enfrentando todos esses problemas, o Governo procura dar prioridade a duas questões: a construção de estradas (o slogan de Washington Luís “Governar é abrir estradas”) e a reforma financeira. Assim, dará início à construção de grandes rodovias como a Rio-São Paulo e a Rio-Petrópolis.

 

Mauricio Graccho Cardoso

Através de decreto de 13 de agosto de 1926, Mauricio Graccho Cardoso, concede perdão a cinco sentenciados de justiça, em homenagem à visita ao Estado de Sergipe do presidente da República eleito, Washington Luís:

O Presidente do Estado, considerando que dentre as homenagens que cumpre a Sergipe render ao insigne estadista dr. Washington Luís Pereira de Souza, Presidente eleito da República, nenhuma deverá ser mais grata aos seus sentimentos de cristão e ao seu coração de patriota, que a de restituir, em sua honra, aos afetos da família e ao labor da comunhão social, como elementos úteis e produtivos, indivíduos que se transviaram no erro e no crime e deram, depois, provas cabais de arrependimento e regeneração, resolve, em comemoração à visita do perclaro brasileiro, ao Estado de Sergipe e no uso da munificente prerrogativa constitucional do perdão, relevar ao resto das penas que já tem cumprido, em mais de dois terços, na cadeia desta capital, os seguintes sentenciados:

João dos Santos Lima, condenado pelo júri do termo de Riachuelo, no grau super-médio do art. 356 do Código Penal; Marcelino José Bispo, Manoel Antônio dos Santos e Manuel Umbelino Rosas, condenados, os dois primeiros no mínimo do art. 294 1. , do Código Penal, e o último, no super-médio desse mesmo artigo, respectivamente pelos juris dos termos de Itabaiana, Rosário e Espírito Santos; e Manoel Messias dos Santos, condenado no grau mínimo do art. 254 do referido Código, pelo júri do termo do Rosário.

Palácio do Governo do Estado de Sergipe, Aracaju, 13 de agosto de 1926, 38. da República.

Maurício Graccho Cardoso. (1)
 

Foram muitas as homenagens prestadas ao grande democrata que honrou com sua visita o Estado de Sergipe. Chegou no vapor comandante Miranda que ancorou nas proximidades da ponte do Imperador e a seu bordo foi o Presidente Graccho Cardoso ao encontro do ilustre visitante:

Uma comissão de graciosas senhoritas do nosso melhor escol social, logo que s. ex. penetre na praça Fausto Cardoso, despetalará rosas sobre a veneranda fronte do eminente estadista. (2) 



Por essa ocasião, o dr. Hunald Santaflor Cardoso (1894-1973) intendente da capital deu as boas-vindas ao Presidente em nome da cidade, através de longo discurso, transcrito pelo Diário Oficial. Em seguida usou da palavra o padre José Augusto da Rocha Lima (1897-1969), professor de História da Escola Normal:


Sr. dr. Washington Luís:

Bem haja o Presidente eleito da República, que saiu em patriótica peregrinação a conhecer o povo brasileiro, a seguir de perto as pulsações ardentes de seu coração e as suas mais prementes necessidades.

Assim como é preciso conhecer a causa para bem julgar, também é mister conhecer o povo para governar bem.

Vasta região existe ao norte do país: aí corre o Amazonas, orlando de mil floresta. ali mana o S. Francisco, enchendo de mil clamores as gargantas profundas de Paulo Afonso.

Ali labora uma raça varonil - o cearense, povoando os desertos inóspitos da bacia amazônica; o nordestino, em geral, enrijado no flagelo das secas periódicas.

Ali se guardam tradições preciosas: Pernambuco, pátria das ideias liberais; Bahia, santuário das mais caras lembranças do nosso passado.

Seria traidor à pátria quem desdenhasse o Norte ou descurasse os seus interesses, que são visceralmente nacionais.

Em todas as unidades políticas que constituem o setentrião da República, uma existe que, na exiguidade de seu território, impressiona mal os que julgam os Estados ou as nações pelas estreitezas ou amplidão de suas lindes.

É Sergipe. Aos que, porém, aquilatam os povos pelo valor de seus homens, pela sua inteligência, pela sua operosidade, pelo seu ideal, pelo seu amor às grandes causas, Sergipe é grande na paz e na guerra, no trabalho das mãos e na produção do gênio.

Habitando este minguado rincão, sem poderem valer seu direito ao grande território que lhes demora ao sul, seus quinhentos mil habitantes fizeram dentro do Brasil o que os uruguaios construíram no continente sul-americano - uma colmeia de esforços e de instrução.

Obrigados por vezes a deixar o pátrio solo, não degeneraram em terra estranha; povoaram e enriqueceram o sul da Bahia; impuseram-se na metrópole do país com o raro de seu talento; associaram-se em S. Paulo aos filhos dos bandeirantes, cooperando notavelmente para o progresso e hegemonia do grande Estado.

É este povo, sr. dr. Washington Luís.

Se estas palavras não assentariam em lábios de um indivíduo, bem cabem nos lábios de um povo. Cônscio e cioso de seu valor, o povo sergipano, que por mim fala, tem alma elevada para compreender vosso intento na romagem piedosa que fazeis pelos santuários da pátria. A terra de Tobias Barreto quer, valorizando suas credenciais, dizer-vos que seus sentimentos não desafinam, mas vibram acordes com os que agitaram a alma dos seus irmãos do norte. No momento em que ides receber as boas-vindas deste povo, ele quer afirmar solenemente seu amor à pátria comum até a morte e significar a intensa confiança e alegria que lhe inspira vossa próxima ascensão ao governo da república, bem como toda a alma brasileira. É o despertar duma radiosa alvorada. Ingente, homérica é a tarefa que ides assumir.

A história vos espera no fim destes quatro anos para vos ler a sua indefectível sentença.

Mas, por isso que é grande, é que o peso é digno de vós.

Não são os pigmeus, mas os Atlantes que sustentam o mundo aos ombros. Poderoso é o alento do povo brasileiro ao contemplar vossa personalidade. Vossa passagem no governo de S. Paulo é o argumento mais apodítico das nossas esperanças é a garantia do nosso futuro.

Neste movimento de fé, recitando este mesmo credo, harmoniza o povo sergipano com a alma nacional. Além disso, Ilm. Sr., temos confiança que Sergipe terá uma magna parte no amor que dedicais à grande pátria. Entrai e vede o que temos e o que necessitamos.

Estendei o vosso olhar sobre os nossos coqueiros sem fim e, compadecendo-vos de nossa asfixia econômica, dai-nos um porto livre para a expansão do nosso comércio. Além, fica o majestoso Opara, já por alguém chamado o Nilo brasileiro, mas desgraçadamente Nilo que não fez Egito, à falta duma grande obra nacional.

Pensei na ligação ferroviária de Sergipe ao norte do país, melhoramento imprescindível de máximo interesse geral.

Entrai e vede a obra vastíssima que, dentro das possibilidades dum pequeno orçamento, fez o governo extraordinário de Graccho Cardoso - alma de estadista - cujo quadriênio vai morrendo sagrado pelas bênçãos do povo sergipano. Entrai, Sergipe é vosso.

No mais vivo regozijo diz-vos aqui o coração deste povo:

De par em par, festivas estão abertas as minhas portas; entre hosanas e flores passe o Presidente eleito da República. (3) 
 



Após ligeiro repouso, Washington Luís foi convidado a visitar os novos reservatórios dos serviços de abastecimento de água da capital, denominado de "Reservatórios Washington Luís". Recebido pelos drs. Povoa de Britto e Antônio de Mendonça, engenheiros da Comissão de Saneamento de Aracaju, depois de examinar detidamente todas as obras, teve início a cerimônia de inauguração da placa designativa do nome de S. Ex. Usando, então da palavra, como orador oficial, o poeta e professor Arthur Fortes (1881-1944), pronunciou a seguinte oração:

Exm. sr. dr. Washington e
Exm. sr. Presidente do Estado:


O Brasil, todos vós o sabeis, acaba de brilhantemente e sem competidor eleger os seus representantes, na baixa e alta câmara, de reconhecer o exmo. dr. Washington Luís Pereira de Souza, aqui presente, supremo guia dos altos destinos da pátria no período presidencial em breve a encetar-se.


Assim fazendo, num país de tão sério e graves problemas a resolver, para que lhe sejam um dia realidade os gloriosos ideais que ele colima, é de que logo em s. ex. evidenciaram um excelso portador dos raros e imprescindíveis requisitos a tão difícil e notável investidura; é que, defrontando e analisando a vida e atos do grande brasileiro, chegaram à indiscutível certeza de que eles são um admirável complexo de apuradas virtudes, serena lucidez de espírito e requintadas e altivas energias, qualidades essas essenciais de mando, singular contraste cujas causas perfeitamente se harmonizam, por isso que si nos refletidos lances de um espírito sereno há sóis iluminadores da melhor rota a seguir, também no relampaguear das armas há, por vezes, verdadeiras estrelas guiadoras: Joanna D'arc, houve já quem dissesse, para salvar a França, fez de sua cru a sua espada e de sua espada a sua cruz. Depois, é em todos os tempos evidente que o povo quase nunca se engana na escolha dos seus grandes homens. Se lhe é permitido o alvitre, a sua preferência visa sempre o maior: natural instinto da defesa buscando o melhor guia e defensor.

As extraordinárias manifestações populares, a que hoje Sergipe se associa, de que vem sendo alvo aquele que é nos seus avós uma grandeza no passado, e pela sua pessoa uma solene afirmação no presente, dizem da certeza em que se encontra o povo de que bem escolheu; valem por uma eloquente ré assinatura do voto conferido; constituem, enfim, uma espécie de resagração do Presidente eleito. Constatemos, assim, que o Brasil cumpre um dever, altamente homenageando o seu supremo e colhido; e atentemos, principalmente em que esse louvável e patriótico gesto é, a um tempo, um incitamento e uma lição: incitamento às gerações de agora, lição para registro da história e leitura dos porvindouros.


Exmo. sr. dr. Washington Luís.

Do Chuí murmurante ao maior dos rios, nos vários pontos, aos quais v. ex. conferiu a honra insigne de uma visita, inúmeras festas se têm efetivado qual mais suntuosa, qual mais entusiástica. Sergipe a quem, igualmente, tão alta distinção foi reservada, pena lhe é, estou certo, que bem modestas e simples, como a que ora aqui se efetiva, lhe seja dado realizar em honra de v. ex., que tudo lhe merece, porque tanto vale ao seu conceito e à sua admiração.


Conforta-o, entretanto, a certeza de que nenhuma das homenagens a v. ex. prestadas, as suas sobrelevará em transbordantes sinceridade e expressão d'alma. E ainda: que talvez ao poeta assistisse razão, quando dizia que, candidamente simples é um ramo de rosas brancas, e, no entanto, é a beleza e muitas vezes a felicidade.

Exm. Sr:

Quando em remotíssima antiguidade o império dos medo-persas ameaçava avassalar o mundo conhecido, era um tradicional costume, entre os seus imperadores, exigirem dos povos inimigos, como expressivo símbolo de submissão, um punhado de terra e um pouco d'água.

Tempos decorridos, no estreito de Salamina, a inteligência e bravura dos gregos anunciariam por uma grande vitória a ruína dos persas orgulhosos. E passaram os séculos. E os povos que se sucederam começaram de olhar então - terra e água, ajudadas da luz de Deus, como eloquentes e dadivosas expressões da natureza no fluir das límpidas correntes, no cachoeira dos rios caudalosos, no cair das chuvas benfazejas, no trabalho fecundo das raízes, na beleza das frondes viridentes, no estranho matiz das florações, na glória e utilidades dos frutos, na alegria, enfim, das messes promissoras.

E afinal chega também o dia, exmo. sr., em que aqui reunidos, e aureolados todos pela luz de Deus, jubilosos, evidenciamos que o atual Presidente de Sergipe, em instante de feliz inspiração, num pedaço de terra e um tanto de água, neste momento símbolos de atividades e progresso, encontrou eloquente motivo para perpetuar no bronze a passagem de v. ex. em nosso Estado, ao mesmo tempo que assim põe em relevo uma inequívoca prova da grande e natural admiração dos sergipanos pelo emérito vulto, que, em justo direito, figura entre os maiores desta querida e imensa Pátria Brasileira.
(4)

Terminada esta cerimônia, o Presidente Graccho Cardoso conduziu Washington Luís à Usina da Empresa Tração Elétrica de Aracaju, sua excelência foi recebida pelo diretor, João Campos e pelo professor Clodomir Silva (1892-1932), senhoras e cavalheiros presentes. Depois de percorrer todas as dependências da empresa, procedeu-se ao ato de inauguração oficial dos serviços de tração e luz que, há dois meses vinha funcionando. Logo após Clodomir Silva dedicou-lhe uma breve oração:

" Sr. dr. Washington Luís
Meus senhores e senhoras:

Grandemente elevadora é para os sergipanos todos a visita que agora fazeis à terra de tradições que é o nosso berço.

Vindes partilhar conosco, embora de rápida passagem, um instante de nossa existência social de trabalho e de atividade.

Assiste ao desenrolar da vida de um povo pobre e inteligente, capaz de colonizar e de civilizar, espalhado pelas vastas colônias de quase todos os Estados do país. Gente de trabalho, esta que ora vos recebe no seu seio acolhedor, sente o pleno júbilo de tamanha distinção, por isso que antes de serdes um homem de pensamento sois indiscutivelmente um homem de trabalho, cuja preocupada intenção de administrador tem sido sempre distender a esfera das capacidades produtivas.

Este serviço, que com a vossa presença respeitabilíssima se inaugura, é um exemplo do quanto valemos como iniciativa e como realizações.

Levado a efeito sem o auxílio do capital e do elemento estrangeiro - Sergipe conta somente com o auxílio dos braços de seus filhos - melhoramento básico da movimentação e extensão da capital é uma documentação eloquente do labor do governo e do esforço particular. Paralelo a tantos outros, a todos que se realizam o recurso próprio é que prevalece.

Sergipe é o produto do valor dos sergipanos.

Dentro desta verdade, bem podeis compreender os obstáculos que se deparam a governo e a particulares na tarefa de reorganizar.

Aqui, sr. dr. Washington Luís, "a terra é boa e dadivosa" e os homens trabalham.

A Empresa Tração Elétrica de Aracaju ligando o vosso nome ao seu objetivo vos sauda.
(5)

Logo após foi inaugurado o Matadouro Modelo, entregando o referido melhoramento o interventor municipal, Hunald Cardoso, que proferiu o seguinte discurso:


"Exm. sr. dr. Washington Luís M. D. Presidente eleito e reconhecido da República.
Exm. sr. Presidente do Estado.
 
Meus senhores.

Ainda uma vez, hoje, cabe-me, por dever do ofício, a oportunidade de pronunciar algumas palavras, perante o notável e eminente homem público que nos dá a imensa honra de sua visita.

Neste ensejo, é para, em breves frases, entregar à população da cidade o melhoramento que ora se inaugura oficialmente, o qual vem preencher uma sensível lacuna, de há muito existente, entre nós.

O Matadouro Modelo, cuja execução os governos do Estado e do Município confiaram a uma firma particular idônea, com uma concessão para o explorar, sem outros encargos para os cofres públicos, abre, neste instante, os seus pavilhões aos misteres que lhe são reservados, assegurando aos habitantes de Aracaju o uso de carnes verdes, abatidas em condições higiênicas e segundo os processos mais adiantados da atualidade.

Declarando, pois, inaugurada essa nova conquista da atual administração, faço-o prestando merecida homenagem ao esclarecido senso realizador do exm. sr. dr. Washington Luís, nosso ilustre hóspede, e relembro, com dupla satisfação, os relevantes serviços que s. ex. prestou ao Município de Batataes, no início de sua rápida e luminosa vida pública, no adiantado e culto Estado de S. Paulo, serviços esses que bem podem servir de modelo e inspiração aos administradores municipais que desejem dedicar-se ao progresso das localidades confiadas aos seus cuidados e ao seu zelo patriótico. (6)




Depois do almoço, Washington Luís visitou o Quartel do Batalhão Militar do Estado, onde foi homenageado pelo comando e oficialidade. Em seguida o Presidente da província desvelou a placa em bronze e mármore comemorativa da presença do eleito Presidente da República, ao ato inaugural do novo prédio do Atheneu Pedro II. Sua presença também foi marcada no Hospital de Cirurgia, no Instituto Profissional Coelho e Campos e o Instituto Parreiras Horta. As 16 horas foi recebido em sessão solene pela Associação Comercial, inaugurando o novo palacete da sua sede, seguindo-se um chá dançante. O orador oficial da associação, dr. Leonardo Gomes de Carvalho Leite, pronunciou o discurso inaugural. As 20 horas, realizou-se o grande banquete que o Presidente do Estado ofereceu no Palácio do Governo, ao visitante. Uma hora mais tarde, Washington Luís recebeu da sacada do Palácio do Governo, a grande manifestação popular do operariado sergipano. (7)


* GILFRANCISCO é jornalista, escritor, Doutor Honoris Causa concedido pela UFS. Membro do Grupo Plena/CNPq/UFS e do CPCIR/CNPq/UFS. E-MAIL: gilfrancisco.santos@gmail.com
 
NOTAS DA PESQUISA
1 - Diário Oficial do Estado de Sergipe, 13 de agosto de 1926.
2 - Diário Oficial do Estado de Sergipe, 13 de agosto de 1926.
3 - Diário Oficial do Estado de Sergipe, 15 de agosto de 1926.
4 - Diário Oficial do Estado de Sergipe, 15 de agosto de 1926.
5 - Diário Oficial do Estado de Sergipe, 15 de agosto de 1926.
6 - Diário Oficial do Estado de Sergipe, 15 de agosto de 1926.
7 - Sergipe nas Páginas do Diário Oficial, GILFRANCISCO. Livro inédito (2010)


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