EX-VOTO

 

EX-VOTOS - FOTO: Marcio Garcez, 2008

 Por Thiago Fragata*

 

“Preciso pagar minha promessa; a procissão do Senhor dos Passos é próximo sábado!” Desabafou José Eleotério, popular Neneco, parado a porta do quintal, olhando as galinhas ciscando. Por um tempo ficou ali na manhã ensolarada da segunda-feira com um misto de culpa alfinetando a consciência como se esta fosse um boneco de vodu. Da reflexão concluiu que a derrota do Juventus, no campeonato, - incluindo aquela bola que não entrou -, teria sido obra do santo. O mesmo que curou-lhe a perna bichada mas que assim quitava a dívida pois não recebera seu merecido ex-voto. (continua) 
 

RESUMO: Recorda caso do romeiro do Senhor dos Passos que não tendo dinheiro para saldar o milagre pagando a elaboração de um ex-voto criou uma inusitada representação artística do seu pé.

 PALAVRA-CHAVE: ex-voto - Senhor dos Passos - São Cristóvão

PARA RECEBER PDF DO TEXTO INTEGRAL "EX-VOTO"
1 - Pagar taxa de serviço (R$20,00) no PIX-SOLIDÁRIO 79991226477 (José Thiago da Silva Filho);
 

 2 - Enviar comprovante junto com solicitação desse texto para poesiacomtempero@gmail.com ou Poesia.com.tempero

FLÔ, O ETERNO PIERRÔ

 

Thiago Fragata*

No intervalo entre um e outro Carnaval ele planejava fantasia para denunciar/protestar ou homenagear alguma personalidade, assim era o folião e artista Florisvaldo Costa Pereira, o popular Flô. Esse texto apresenta um pouco da sua vida e da genialidade que contribuiu para consolidar o festejo momesco em São Cristóvão. Ele nasceu na cidade de Laranjeiras/SE, no dia 28 de julho de 1940, filho de Maria José Costa Pereira conhecida por (Alzira) e Antônio Pereira. Chegou na e-capital ainda criança, na companhia de seus pais e dos irmãos Gevaldo, Eurides, Laura, Maria das Dores e Selmira. (continua)

RESUMO: Artigo relembra o artista folião do Carnaval de São Cristóvão Flô, Florisvaldo Costa Pereira, que fazia protesto e homenagens através de suas fantasias.

PALAVRA-CHAVE: Flô - carnaval - São Cristóvão  

 

PARA RECEBER PDF DO TEXTO INTEGRAL "FLÔ, O ETERNO PIERRÔ"
1 - Pagar taxa de serviço (R$20,00) no PIX-SOLIDÁRIO 79991226477 (José Thiago da Silva Filho);
 

 2 - Enviar comprovante junto com solicitação desse texto para poesiacomtempero@gmail.com ou @poesia.com.tempero

O BOM CARANGUEJEIRO

 

Caranguejo FOTO: Copyright (c) 2012 Pedro Bernardo/Shutterstock

Por Thiago Fragata*

Caranguejo “de andada” é fácil pegar! Gabavam-se os meninos. Na ladeira Porto da Banca da minha infância, em São Cristóvão, meados da década de 1980, a gente encontrava os bichos até subindo a ladeira, depois de atravessarem a rua. O fato me deixava confuso, imaginava: porque razão eles deixavam os manguezais para ir atrás das fêmeas na cidade. No caminho a molecada enchia sacos com os crustáceos aventureiros. Nesse período do ano, todo mundo pousava de bom caranguejeiro, entretanto descobri que o critério para justificar essa fama não era a quantidade de cordas ou sacos de caranguejos. Explico: segundo os velhos pescadores que passavam dia jogando conversa enquanto consertavam redes, “bom caranguejeiro” era quem pegava o bicho sem se sujar de lama, desconsiderando a época "da andada". Considerava impossível “tirar caranguejo” do buraco sem chafurdar na lama feito um porco, isso até conhecer Alvinho! (continua)

RESUMO: texto descreve como na juventude Fragata conheceu um garoto que "tirava caranguejo do buraco" sem se sujar de lama.

PALAVRAS-CHAVE: São Cristóvão - caranguejo - memória

 

PARA RECEBER PDF DO TEXTO INTEGRAL "O BOM CARANGUEJEIRO"

1 - Pagar taxa de serviço (R$20,00) no PIX-SOLIDÁRIO 79991226477 (José Thiago da Silva Filho);
 

2 - Enviar comprovante junto com solicitação desse texto para poesiacomtempero@gmail.com ou @poesia.com.tempero

WASHINGTON LUÍS VISITA SERGIPE

  Washington Luis Por Gilfrancisco* Washington Luís Pereira de Sousa, político e historiador (Macaé – Rio de Janeiro, 1870 – São Paulo, 19...