SINVAL PALMEIRA, O ADVOGADO DO PCB

 


POR GILFRANCISCO*

Comecei a recolher os artigos de Sinval Palmeira publicados na imprensa sergipana, a partir de 2004, quando localizei um dos seus primeiros artigos de 1933, ano em que dá início a sua trajetória jornalística na imprensa sergipana, se entendendo até 1935 em diversos jornais da província: Diário da Tarde, Correio de Aracaju, A República, O Estado de Sergipe, Folha Popular, Almanack de Sergipe. Pretendia com todo esse material (vinte textos) organizar um livro, para mostrar aos novos estudiosos sergipanos, parte da sua crítica literária produzida pelo jovem acadêmico simão-diense.

ORIGENS

Nascido em 18 de novembro de 1913 em Simão Dias - Sergipe, Sinval Palmeira Vieira, filho da simão-diense Josepha Ribeiro Vieira (12 de julho de 1891), filha de Vicente José Ribeiro e Maria Marcionila Ribeiro e de Odilon Palmeira Vieira (1889 – Paripiranga – Bahia), filho de Josepha Leopoldina de Andrade. Odilon, membro da maçonaria, atuou como advogado (provisionado) da 2ª Comarca, com sede em Propriá, onde foi orador oficial da Sociedade Recreativa 24 de Outubro. O casal que realizou núpcias em 10 de janeiro de 1912 tiveram os seguintes filhos: Amélia (1912); Sinval Palmeira Vieira (1913-1993); Maria de Lourdes Vieira (1915-1935); Marina (1916); Maria Ester Palmeira Vieira (1917-2004); Altair Ribeiro Palmeira Vieira (1919), José Palmeira Vieira (1921) e Maria Helena Palmeira Bauchwitz (1926), que adquiriu voluntariamente, a nacionalidade norte-americana em novembro de 1926. Odilon, casou-se pela segunda vez com Noêmia Maria Palmeira. Em 1928 Odilon Palmeira Viera fora nomeado pelo Governador do Estado de Sergipe, Manuel Correia Dantas (1927-1930), conforme publicação no Diário Oficial de 5 de dezembro, ao cargo de Promotor Público da Comarca de Lagarto, registra a Gazeta de Sergipe:

Ao recém nomeado enviamos nossos parabéns congratulamos com o povo de Lagarto, porque vai ter um representante do Ministério Público que desempenhará as funções do cargo com justiça e critério.

Mais tarde, em 1933 já se encontrava na 2ª Comarca, com sede na cidade de Propriá, na mesma função de Promotor Público.

FORMAÇÃO

Filho de classe média, foi criado num ambiente de leis, num ambiente urbano, onde apreendera as primeiras letras em escolas do município. Sinval teve nove irmãos, todos estudaram no município. A região de Simão Dias localiza-se no Polígono das secas, com temperatura anual de 24,1 graus Celsius e sua vegetação compreende capoeira, caatinga e campos limpos. Sinval Palmeira conclui o curso secundário no Atheneu Pedro II, em Aracaju. O periódico O Estudante (Órgão Literário Humorístico e Noticioso da Mocidade Estudiosa de Sergipe), Ano I, nº 10, 4 de maio de 1930, dirigido por J. Pinheiro Lobão, registra:

No domingo passado, 27 de abril, houve sessão ordinária na Hora Literária Santo Antônio, para eleição da sua nova diretoria. Depois de apurada a eleição, foi escolhido para dirigir aquela sociedade no ano de 1930, os seguintes cavalheiros: Presidente, o distinto professor Florentino Menezes; Vice-Presidente, Pedro Machado; 1º Secretário, Raimundo Leão; 2º Secretário, José Luduvice; 1º Orador, Godofredo Diniz; 2º Orador o nosso inteligente colega Synval Palmeira; tesoureiro bibliotecário, José da Silva Ribeiro Filho e a comissão de sindicância: Dr. Garcia Rosa, Jaime Galvão, Freire Pinto, Manoelito Campos e João Daniel de Castro.

Desejamos a nova diretoria da utilíssima Hora Literária Santo Antônio, felicidades durante o seu mandato.

ACADÊMICO NA BAHIA

Muito jovem aos 17 anos presta vestibular para a Faculdade Livre de Direito da Bahia, aluno exemplar, conseguiu aprovação em primeiro lugar no vestibular e participa ativamente na luta estudantil, sendo eleito o primeiro Presidente do Diretório Acadêmico, “Rui Barbosa” da Faculdade de Direito, militando no quadro da juventude comunista, combatendo o fascismo e o integralismo.

No início do ano de 1935, Sinval Palmeira era constantemente solicitado por instituições sergipanas, para proferir palestras sobre variados temas. Por exemplo, a de janeiro onde se juntou com mais dois amigos, José Calasans (1915-2001) e Garcia Moreno (1910-1976) no salão do clube social fundado em 1916, Recreio Club, que funcionou na rua da frente e depois na Praça Olímpio Campos. Esses três jovens intelectuais, talentosos moços sergipanos eram constantemente aplaudidos pelo público ouvinte. Nesse evento Calasans fala sobre “De Sangue Del Rey a graça infinda”; Garcia ficou com o tema “Biologia e feminismo” e Sinval Palmeira “Sergipe bem contribuinte”.

Na Faculdade, conhece a colega Maria de Lourdes Borges com quem veio a se casar e ter três filhos: Fred, Vera Maria e Betes. Sinval Palmeira conclui o Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais, no mês de dezembro de 1935 e dias depois, embarca para o Rio de Janeiro.


DOIS JOVENS

Seu colega de curso, José Calasans Brandão da Silva, em artigo publicado em 1935, intitulado Dois Jovens, comenta a participação de dois intelectuais de Sergipe modernos, Sinval Palmeira (1913-1993) e Mário Cabral (1914-2008). Diz o historiador sergipano:

Sinval tem espírito reformista, vive preocupado com as reformas, com as transformações, com as modificações (...) Sinval é orador. Tem palavra fácil, elegância na tribuna, verve, gestos que agradam. (...) Ao Sinval agradara, certamente, ávida agitada do advogado. (...) Sinval que ir bem longe, deseja avançar muito, tem a volúpia de chegar muito além. (...) Sinval fala do equilíbrio interior. É imensamente agradável ouvi-lo, doutrinando o assunto. Mas, de instante a instante, ei-lo desequilibrado interiormente. (...)

E sobre ambos Calasans fecha o artigo:

Dois temperamentos diversos, duas organizações diferentes. Só uma coisa eles têm igualmente apenas existe um ponto de contato entre eles. É que ambos possuem talento. [1]


CAPITAL FEDERAL

Após conclusão do curso de Direito, transfere-se para o Rio de Janeiro aos 22 anos incompletos. Na capital federal não conhece ninguém, inicia-se na carreira de advogado e aos poucos vai se estabelecendo, consolidando sua carreira como advogado e resolve permanecer no Rio de Janeiro. Aprovado no concurso do IAPI – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários onde exerceu a função de procurador, sendo demitido pelo golpe civil e militar de 1964 através do AI 1 (Ato Institucional nº1. (D. O. 06.10.1964) e suspensão dos direitos políticos (D. O. 14.04.1964).

Entre 1936 a 1982 desempenha atividades profissionais como advogado defendendo operário, presos políticos e sindicalistas oprimidos pelos governos ditatoriais, sem receber qualquer remuneração. Advogado em evidência por defender a legalidade do Partido Comunista, Sinval defendeu muitos perseguidos políticos famosos como Carlos Prestes e outros ligados ao Partido Comunista e passa a figurar entre os membros do Conselho da Associação Internacional de Juristas Democráticos.

ELEIÇÃO

Eleito Deputado Estadual em 1962 pelo Partido Social Trabalhista – PST, com 8.938 votos pelo antigo Estado da Guanabara, cujo mandato foi cassado dois anos depois. Demitido do IAPI, onde exerceu chefia do Serviço Jurídico do Contencioso IAPI, nos revela:

A Revolução me cassou e foi uma indignidade, no meu entender. Eu sempre dizia que viveria mais do que a Revolução, para voltar. Aconteceu isso. Vivi mais do que a Revolução, voltei e me aposentei. Mas durante esse tempo que fiquei fora, desenvolvi a minha atividade empresarial e aprendi outras coisas; fui forçado a fazer outras coisas que também gosto de fazer e mudei de profissão completamente.

Em 1986 candidata-se ao governo do Estado do Rio de Janeiro, pelo Partido Socialista Brasileiro, tendo como vice Rachel Gutierrez. Em 1989 quando o casal Sinval e Maria completou 50 anos de união, familiares prestaram-lhe homenagem realizando uma festa das Bodas de Ouro, tendo como resultado a produção de um vídeo pela Aurora Cinematográfica de aproximadamente 6 minutos, com imagens da festa e do final da campanha para Governador em 1986.

Sinval Palmeira faleceu em 26 de março de 1993, aos oitenta anos e o seu corpo foi sepultado no piso da Capelinha de Santo Antônio da Fazenda Cabana da Ponte, localizada no município de Itororó, sudoeste baiano, mais precisamente na microrregião de Itapetinga.

O PARTIDO COMUNISTA

O militante Sinval Palmeira, incansável defensor das questões comunistas, em 1954 requereu, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, a revisão da decisão que cassou o registro do Partido Comunista, no Governo do Presidente Dutra. Defendendo os interesses comunistas, o advogado Sinval Palmeira mostra, em primeiro lugar, mais uma vez, como os comunistas olham a sua existência legal do quadro dos partidos como algo de grandemente vantajoso.

Em 1946, quando todo o país se agitou, e uma pergunta se fazia: - deve ou não ser cassado o registro ao partido comunista? Alguns houve bem-intencionados, que julgavam ser mais vantajoso para a democracia que o PCB agisse às claras, legalmente, em vez de agir na sombra da ilegalidade. O país aguardava o pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral através do Ministro Edgar Costa e Presidente deste Tribunal a distribuição dos autos para sorteio. Vejamos o despacho do Ministro sobre o pedido de revisão da cassação do PCB:

- Posto falte ao signatário da petição de fls. 2 qualidade par requerer em nome do Partido Comunista do Brasil, sob a alegação de ter sido seu delegado perante este Tribunal, por isso que não tem hoje aquele Partido personalidade jurídica, que perdeu, ex-vi do art. 149 do Código Eleitoral, com o cancelamento do seu registro, não podendo, assim fazer-se representar por quem quer que seja; e ainda porque a revisão que pleiteia da Resolução nº 1.941 de 1947, que decretou aquele cancelamento, é recurso não conhecido na legislação eleitoral – deixo, entretanto, de indeferir in limine à mesma petição atendendo a que de tal despacho não cabendo recurso para o Tribunal, subtrairia do seu conhecimento o pedido, que deverá ser ele melhor examinado e afinal decidido, para que à sua decisão se empreste a autoridade de norma a ser observada em casos análogos. Voltem assim, os autos à conclusão, para sorteio do relator. [2]


AMOR E PAIXÃO

Vejamos o depoimento de Maria de Lourdes Borges Palmeira (Liuba), sobre onde e quando o conheceu:

Segundo depoimento de Liuba diz que o conheceu - na Faculdade de Direito da Bahia conheci o meu marido, Sinval Palmeira, eu cursava o primeiro ano e ele o quarto. Ele era de Sergipe e tinha estudado em Salvador”. Quando concluiu o curso em 1935, continua “Sinval veio morar no Rio. Eu fiquei em Salvador concluindo o meu curso. Quando me formei ele foi para Salvador, nos casamos e viemos morar no Rio. Ele já trabalhava no IAPI e abriu um escritório para advogar. Aos poucos, foram surgindo os clientes”. (...) “Não me interessei em trabalhar no escritório, com Sinval. Por um motivo muito simples: quando eu entrei na faculdade, senti que não tinha vocação. Estudei direito porque meu pai tinha vontade de ter um filho advogado. Quando conheci Sinval, eu pensei pronto, este vai ser o filho formado em direito que meu pai precisa. Meu marido era um líder, um homem brilhante e muito culto.


CABANA DA PONTE

Tudo começou quando João Borges da Rocha Neto, nascido em 8 de maio de 1885, em Estância, filho de João Borges da Rocha Filho e de D. América Maria Rocha, deixam as terras sergipanas na década de 1910 e desembarcam na cidade de Ilhéus. Em busca de terras baratas e boas a plantação do cacau, seguem para o município de Itabuna, onde fixa residência por longo período tornando-se comerciante e fazendeiro de cacau. Tempos depois, pretendendo mudar de atividade, desejava se estabelecer na criação de gado, envia João Alves de Andrade e outros para comprar terras no sudoeste baiano. Após fechar negócio com alguns proprietários da região aos poucos foi comprando outras propriedades na circunvizinhança, na cabeceira do Rio Colônia. Borges e João perceberam que na área da mata, nada tinha na região para fornecer aos colonos e instalaram um pequeno comércio no meio da floresta, dando origem ao povoado de Itapuy, atual município de Itororó.

Quando o Coronel João Borges da Rocha Neto (seu sogro) faleceu, Sinval Palmeira, deputado cassado pelos militares em 1964, assumiu a administração da empresa Cabana da Ponte Agropecuária Ltda, localizada no Sudoeste da Bahia, na cidade de Itororó. A fazenda tinha mais de 5 mil hectares, era uma fazenda com mata, onde Sinval tentava implantar ideias conservacionistas que iam desde usar esterco como fonte de energia até evitar desperdícios, derrubada de árvores e o desvio de rios.

A partir de 1973, Sinval Palmeira (sucessor) incorporando todo o patrimônio construído por Borges da Rocha Neto, introduz muitas inovações, como a Central de Inseminação Artificial, com sêmen de touros de ato nível e tornou-se um expert na criação de gado (os rebanhos bovinos e de bubalinos da Cabana da Ponte ganham muitos prêmios em exposições). Sinval importou PO da Inglaterra, da Itália, Holanda e dos Estados Unidos para desenvolver a pecuária na região.

Em 1979, Sinval Palmeira esteve em Aracaju participando do I encontro de Médicos Veterinários do Nordeste (7 a 9 de novembro), realizado pela Somevesa. Época em que já se dedicava as atividades agrícolas e passou totalmente despercebido dos repórteres. Conseguir essa informação casualmente, através de uma foto de Sinval onde registrava a sua presença nesse evento, através da legenda da foto.

O IMPERADOR CHINÊS

A trajetória de Alsin-Giori Pu Yi (1906-1967), oficialmente como imperador Xuantong último imperador chinês imperial da Dinastia Qing. De 1908 até sua abdicação forçada em 1912 devido à Revolução Xinhai, no entanto foi permitido a Pu i continuar morando na Cidade Proibida, a sede imperial. Em 1917, com a tentativa de restauração da monarquia Pu Yi foi colocado novamente no tono, onde permaneceu por doze dias. Em 1924 quando as tropas do Kuomintang ocuparam Pequim, Pu Yi se refugiou na embaixada do Japão. Quando os japoneses ocuparam a Manchúria em 1931, Pu Yi ocupou o trono entre 1934 a 1945.

Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a Manchuria foi devolvida aos chineses e Pu Yi capturado pelos soviéticos e deportado com toda a sua família para a Sibéria. Com a vitória comunista em 1949, liderada por Mao Tse-tung, Pu Yi é entregue a China e vive em um período para reeducação na China até 1959, ano no qual passa a ter uma vida comum em Pequim trabalhando como jardineiro no jardim botânico da cidade, e depois, como bibliotecário. Toda essa história foi transferida para o filme (Ítalo Franco) O Último Imperador, dirigido por Bernard Bertolucci em 1987.

Em 1961, Sinval Palmeira Vieira encontrava-se na China Comunista e teve a grande oportunidade de entrevistar o último imperador chinês:

Pequim – Quem imaginava ser possível falar com um ex-imperador, num país socialista, vivendo como qualquer cidadão, cuidando de suas plantas no Jardim Botânico da Academia de Ciências? Pois essa é a história de Pu Yi, último imperador chinês da dinastia Tchen. Homem de 54 anos, na melhor saúde, risonho, vestindo a blusa azul dos chineses, nos contou a história fantástica de sua vida. Foi imperador dos 3 aos 6 anos, sob o domínio da velha imperatriz Tson-Si, a mulher mais poderosa e despótica que a China conhecera. Era servido por mais de mil eunocos e mais de três mil serviram à velha imperatriz. Viveu no Palácio Imperial até os dezenove anos, sem conhecer a cidade de Pequim, onde nasceu. Só viu as ruas e parques dessa cidade única, quando passou a ser o simples cidadão Pu Yi.

Foi educado e dominou como um deus, um Buda vivo, descendia da deusa Fu-Ku-Lan, que, ao banhar-se nua rio, comeu um fruto vermelho que lhe trouxera um pássaro. E desse fruto proibido, num encontro bucólico entre deusas e pássaros, nasceu o primeiro imperador Tchin. Como Buda vivo, só prestava contas ao próprio deus em colóquios no Templo do Céu, hoje belíssimo parque aberto a todos os mortais. Mesmo depois de destronado continuou cercado dos cortesãos e altos funcionários, todos acumpliciados com o militarismo japonês. Convencido por eles que se travava contra sua vida, pediu asilo na embaixada do Japão, passando, nesse dia, a ser uma peça do plano nipônico de domínio e exploração da China. Durante sete anos viveu em Tien Tsin, nas concessões japonesas, onde foi preparada para o triste papel de imperador títere, tarefa que desempenhou a contento dos senhores, durante a ocupação japonesa do noroeste da China.

Os exércitos soviéticos ao invadirem a Manchúria o fizeram prisioneiro de guerra e nessa condição viveu na URSS cinco anos. Afligia-lhe a ideia de voltar à China e enfrentar um julgamento por seus crimes; por isso, três vezes escreveu a Stalin pedindo para viver na União Soviética. Em 1950, com outros prisioneiros de guerra foi entregue ao Governo de Pequim. Que lhe esperava na China? Prestou-se à restauração monárquica na China republicana, ligou-se aos agressores de seu país e a esses serviu na guerra, massacrando seu próprio povo, durante quatorze anos. Mais alto jamais atingiu delito de alta traição. Os chineses, no entanto, trataram-no com clemência, em lugar de fuzilá-lo mantiveram-no em campo de reeducação de prisioneiros de guerra e o transformaram no pacato senhor Pu Yi. Durante sua detenção, mostraram-lhe o mundo turvo em que vivera, destruíram-lhe os muito mandchus, fizeram-no ver as grandes obras em construção, as paradas cívicas, o povo alimentado e feliz; aquele mesmo povo que ele oprimira e que vivia esfarrapado e s alimentando de bolotas de carvalho. Revelaram-lhe a nova vida, criada e criadora, o novo mundo despontando como o sol, para aquecer e iluminar a todos. O último imperador Tchin, filho de uma deusa e deus ele próprio, se transformava no cidadão Pu Yi, trabalhador do Jardim Botânico da academia de Ciências e que, pela primeira vez, segundo nos disse, sente-se livre e seguro, dorme sem receio de atentado e passeia pelas ruas de sua bela cidade que só agora conhece e ama. As pessoas o saúdam como um homem da nova China e ele se confunde na multidão, feliz homem do povo, do grande povo chinês.

Está escrevendo suas memórias?

O encontro com esse último imperador mandchu, no falando do socialismo, deixa claro a excelência da filosofia penal chinesa: conjugar a pena com a clemência visando à recuperação do delinquente. O criminoso é criatura que reage em circunstâncias determinadas, movidas por motivos que por vezes lhe são estranhas. Em novas condições e com motivações diversas, pode vir a ser um cidadão útil. Tinha razão Tobias Barreto quando combatendo a teoria do criminoso nata, sustentava que se por um processo de seleção se pode modificar a cor da plumagem de uma ave, com maior razão, o caráter do homem.

O cidadão Pu Yi funcionário do Jardim Botânico da Academia de Ciências sorri tranquilo, fumando seu cigarro e contando seu conto de fadas. Nenhum homem, por certo, até hoje, percorreu a gama emocional de Pu Yi. De imperador criança, dominado pela imperatriz Tson-Si, a imperador fantoche do militarismo japonês. De prisioneiro de guerra, réu de alta traição a pacato cidadão de Pequim, em seu blusão azul e seu boné preto, falando da nova China e do socialismo como se houvesse ajudado a edificação da primeira comuna popular. Esse é o milagre da Nova China de Mao, esse prodigioso país surrealista. [3]

 GALERIA DE IMAGENS 
 








*GILFRANCISCO: jornalista, professor e escritor. Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal de Sergipe – UFS. E-MAIL: gilfrancisco.santos@gmail.com

CRÉDITOS
[1] O Estado de Sergipe. Aracaju, Ano III, nº788, 10 de dezembro de 1935
[2] A Cruzada. Aracaju, Ano XVIV, nº 843, 27 de março de 1954.
[3] Folha Popular. Aracaju, Ano VIII, nº312, 11 de março de 1961.

CATÁLOGO DA PRODUÇÃO LITEROATIVA DE THIAGO FRAGATA (2001-2010)


 

Levantamento do nome Thiago Fragata (@thiagofragata1844) na imprensa sergipana: artigos e resenhas de sua autoria; também notas, cartas, trechos e até reportagens que tocam seu nome. Pesquisa compulsou 61 matérias.

Organização cronológica 2001/2010, apresenta titulo, ano e resumo de cada publicação.

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2001

João Bebe-Água: reflexão biográfica I. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2001. (1)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata reúne informações biográficas sobre João Nepomuceno Borges, o popular João Bebe-Água.

João Bebe-água: reflexão biográfica II. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2001. (2)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que reúne informações biográficas sobre João Nepomuceno Borges, o popular João Bebe-Água. (2)

Restauração em prol do Turismo - Prefeitura de São Cristóvão abrirá Centro Turístico em antiga fábrica de tecido. REVISTA SERGIPE SA. Aracaju, 2001. (3)
Resumo: Reportagem de Cassia Mello Sobre o malogrado projeto financiado pelo PRODETUR que visava transformar a antiga Fábrica São Cristóvão num Centro Turístico. O poeta Thiago Fragata, Presidente da Associação de Cultura e Arte de São Cristóvão (ACASC) opina como representante dos artesãos.

Canudos a Sena Madureira: Siqueira de Meneses. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2001. (4)
Resumo: artigo de Thiago Fragata que biografa Siqueira de Meneses, engenheiro militar que se destacou na vitória da Guerra de Canudos (1896/1897).

Abandono Cultural. CINFORM. Aracaju, 2001. (5) (cartas para redação)
Resumo: Carta de José Thiago da Silva Filho (Thiago Fragata), Presidente da Associação de Cultura e Arte de São Cristóvão (ACASC) enviada para coluna do Cinform. Presidente crítica a decisão do prefeito Armando Batalha de extinguir a Lira Sancristovense e exalta a importância desta na cena cultural. Fragata teve participação ativa na campanha e ações que culminaram com a reativação do grupo cultural. O título de “melhor banda de fanfarra do Brasil” conquistado em 2003 e seu destaque na imprensa teve grande importância no desfecho do caso.

2002

Considerações sobre a História de Sergipe, de Pires Wynne. GAZETA DE SERGIPE, Aracaju, 2002. (6)
Resumo: Resenha de Thiago Fragata na passagem dos 30 anos da publicação da História de Sergipe (1972), de João Pires Wynne.

João Bebe-água: o mito em carne e osso. GAZETA DE SERGIPE, Aracaju, 2002. (7)
Resumo: Artigo reúne informações biográficas sobre João Nepomuceno Borges, o popular João Bebe-Água.

São Cristóvão: de pólo industrial a pólo turístico(?). REVISTA DOS MUNICÍPIOS (CINFORM), Aracaju, 2002. (8)
Resumo: artigo de Thiago Fragata que explora a experiência fabril e a difícil condição de se consolidar como pólo turístico apesar das potencialidades. Na versão original o título era uma pergunta, na revista saiu como uma afirmativa.

2003

O segredo de Siqueira de Meneses. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2002. (Publicado também no INFORME UFS. São Cristóvão, 2003) (9)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata, em co-autoria com Antonio Carlos dos Santos, desvela o parentesco entre Siqueira de Meneses, engenheiro militar que se destacou na Guerra de Canudos (1896/1897), e um conselheirista.

Um tijolo para a Casa de Sergipe. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2003. (10)
Resumo: Resenha de Thiago Fragata sobre o livro “A escrita da História na Casa de Sergipe” (2003), de Itamar Freitas.

Santa Cecília: plagiador criativo. INFORME UFS. São Cristóvão, 2003. (11)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que refuta a concepção de plágio acerca da adaptação que Santa Cecília fez de uma obra de Rossini para elaborar o Hino de Sergipe.

Viajar num pedaço da História do Nordeste. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2003. (12)
Resumo: Resenha de Thiago Fragata sobre o livro “Da Bahia a Pernambuco no século XVI” (2003), de Pedro Abelardo de Santana.

Palavra: metáfora da paz e da guerra. In: A VIDA DA PALAVRA: coletânea dos trabalhos premiados no Concurso de Redação de Professores. Rio de Janeiro, 2003. (13)
Resumo: Redação de Thiago Fragata premiada no certame nacional realizado pela Academia Brasileira de Letras e Folha Dirigida. Dentre os 100 premiados foi o único texto sergipano. OBS: Estava morando no município de Socorro conforme consta na obra.

2004

O mito do Eldorado. Balaio de Notícias. WEBJORNAL, 2004. (14)
Resumo: Reportagem de Paulo Lima sobre pesquisa de Thiago Fragata acerca do mito do Eldorado na Serra de Itabaiana.

Militares sergipanos na Guerra de Canudos. CINFORM. Aracaju, 2004. (15)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que presenta alguns militares sergipanos que participaram da Guerra de Canudos, guerra ocorrida nos sertões da Bahia em 1896/1897.

Rita Cacete e os holandeses. CINFORM. Aracaju, 2004. (16)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta reconto da antiga lenda de Rita Cacete publicada no Jornal O Estado de Sergipe, no ano de 1904.

2005

Um inimigo da Mudança da Capital: João Bebe-Água. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2005. (17)
Resumo: Matéria de Joana Cortes sobre João Nepomuceno Borges, o popular João Bebe-Água. Thiago Fragata [foto] revelou um pouco da biografia do homem que resistiu tenazmente a decisão de Inácio Joaquim Barbosa de mudar a capital de Sergipe, de São Cristóvão para Aracaju em 1855.

Os talentos de Oliveira Teles. CINFORM. Aracaju, 2005. (18)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que revela Manoel dos Passos de Oliveira Teles como intelectual e artista de múltiplos talentos.

Necrológio de João Bebe-Água. CINFORM. Aracaju, 2005. (19)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta o necrológio de João Nepomuceno Borges, o popular João Bebe-Água, feito por Manoel dos Passos de Oliveira Telles.

Padre Carmelo: vida e obras. CINFORM. Aracaju, 2005. (20)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que resume as principais obras do Padre Antônio Carmelo.

Monteiro Lobato, o folclorista. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2005. (21)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta a contribuição de Monteiro Lobato ao folclore, explorado suas pesquisas sobre o mito do Saci.

Retábulo da Santa Casa de São Cristóvão: autoria em questão. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2005. (22)
Resumo: Crítica de autoria de Thiago Fragata acerca do retábulo atribuído a Teófilo de Jesus. Desvela que obra em questão é de Francisco de Assis Torres.

Sergipe na Guerra de Canudos - I. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2005. (23)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta alguns militares sergipanos que se destacaram na Guerra de Canudos em 1896/1897.

Sergipe na Guerra de Canudos - II. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2005. (24)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta alguns militares sergipanos que se destacaram na Guerra de Canudos em 1896/1897.

Sergipe na Guerra de Canudos - III. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2005. (25)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta alguns militares sergipanos que se destacaram na Guerra de Canudos em 1896/1897.

Metamorfose no Convento São Francisco. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2005. (26)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que reconstitui as transformações da torre sineira do Convento São Francisco ao longo dos séculos XIX e XX. O templo é localizado na Praça São Francisco, centro histórico de São Cristóvão/SE.

POSSE [COMO MEMBRO EFETIVO DO IHGSE]. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2005. (27)
Resumo: Coluna social informa que Thiago Fragata, o "Secretário de Cultura” (era Diretor de Cultura, Secretário de Cultura era Carlos Cauê) será empossado como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE).

2006

Procissão dos Passos em São Cristóvão/SE. In: VIEIRA, Márcio José Garcez. SENHOR DOS PASSOS EM TODOS OS PASSOS. Aracaju, 2006. (28)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que trata da origem e dos momentos da Procissão do Senhor dos Passos que acontece em São Cristóvão desde o final do século XVIII.

Louvor, tradição e fé: História e cotidiano da Praça Francisco. In: PROPOSIÇÃO DE INSCRIÇÃO DA PRAÇA SÃO FRANCISCO EM SÃO CRISTÓVÃO/SE NA LISTA DE PATRIMÔNIO MUNDIAL. 2006. (29)
Resumo: capítulo do dossiê de inscrição da Praça São Francisco em São Cristóvão/SE na lista de Patrimônio Mundial.

[Trinômio Poético Vida, Morte e Amor]. CINFORM. Aracaju, 2006. (30)
Resumo: Informa estreia no dia 8/11, da peça teatral Trinômio poético: vida, morte e amor, com texto e direção de Thiago Fragata. Evento aconteceu na abertura da II Semana de Filosofia do Colégio Estadual Manoel Messias Feitosa, em Nossa Senhora da Glória/SE. (Foto destaca Thiago Fragata e plateia)

São Cristóvão: patrimônio da humanidade. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2006. (31)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata resume o dossiê de inscrição da Praça São Francisco em São Cristóvão/SE na lista de Patrimônio Mundial. O referido documento foi apresentado a UNESCO.

Ensino de História em foco. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2006. (32)
Resumo: Resenha do livro “Histórias do ensino de História no Brasil” (1890/1945), de Itamar Freitas.

2007

Sergipanos no Acre - I. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2007. (33)
Resumo: Artigo apresenta alguns sergipanos que marcaram presença no Acre, no tempo da borracha, fins do século XIX e início do século XX. A base da pesquisa foi o Dicionário Bio-bibliographico Sergipano (1925), de Armindo Guaraná.

Sergipanos no Acre - II. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2007. (34)
Resumo: Artigo apresenta alguns sergipanos que marcaram presença no Acre, no tempo da borracha, fins do século XIX e início do século XX. A base da pesquisa foi o Dicionário Bio-bibliographico Sergipano (1925), de Armindo Guaraná.

Quantos povoados tem São Cristóvão? JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2007. (35)
Resumo: Artigo discute e apresenta o levantamento dos povoados de São Cristóvão.

Siqueira de Meneses: um sergipano a toda prova. JORNAL DA CIDADE, Aracaju, 2007. (36)
Resumo: Artigo biografa Siqueira de Meneses, herói da Guerra de Canudos.

Quem é o padroeiro de São Cristóvão? JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2007. (37)
Resumo: artigo revela a padroeira de São Cristóvão: Nossa Senhora da Vitória, esclarecendo dúvidas e equívocos.

2008

História de Rita Cacete. CINFORM. Aracaju, 2008. (38)
Resumo: Carta enviada para coluna “Opinião do Leitor” onde apresenta elementos para se contrapor a tese veiculada na edição anterior do semanário de que origem do povoado Rita Cacete, de São Cristóvão, estava ligada a uma interjeição “Eita Cacete”.

Ocidentoxicação: a gênese do terrorismo. REVISTA PONTA DE LANÇA (UFS), São Cristóvão, 2008. (39)
Resumo: Resenha o livro “Ocidentalismo: o Ocidente aos olhos o Oriente”, de Ian Buruma e Avishai Margalit, de 2006.

Dicionário: amigo de sempre. JORNAL CINFORM. Aracaju, 2008. (40)
Resumo: Artigo apresenta a importância da consulta ao dicionário como apoio do aprendizado.

Anexo para o plebiscito do Mosqueiro. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2008. (41)
Resumo: artigo explica a partir de pesquisas porque o território do Mosqueiro e Robalo, hoje área de jurisdição de Aracaju, pertenciam a São Cristóvão.

Quadros da escravidão sergipana. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2008. (42)
Resumo: Resenha do livro “Quadros da Escravidão” (2008), de Josué Modesto dos Passos Sobrinho.

O Cristo Redentor de Sergipe. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2008. (43)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata revela dados de pesquisa que coloca a imagem do redentor de São Cristóvão como o mais antigo do Brasil, precedendo o redentor do Rio de Janeiro.

Onde nasce o Paramopama?. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2008. (44)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata debate o que dizem as antigas corografias sobre o lugar exato do nascimento do rio Paramopama.

Retrato de Aracaju aos 20 anos. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2008. (45)
Resumo: Resenha de Thiago Fragata sobre o livro “Aracaju: um olhar sobre sua evolução” (2008), de Maria Nely Santos.

Historiografia para revelar a sergipanidade. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2008. (46)
Resumo: Resenha de Thiago Fragata sobre o livro “Historiografia Sergipana” (2008), de Itamar Freitas.

Epistolário de Irmã Dulce. REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SERGIPE. Aracaju, 2008. (47) (Publicado com título “As cartas de Irmã Dulce”, no JORNAL DA CIDADE. 2008; no JORNAL TRIBUNA SERGIPE DEL REY. 2016).
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta 3 (três) cartas de Maria Rita (Irmã Dulce) escreveu para superiora, na condição de noviça da Imaculada Conceição, congregação religiosa sediada no Convento do Carmo, em São Cristóvão, em 1933 e 1934.

A candidatura da Praça São Francisco, de São Cristóvão/SE, a Patrimônio da Humanidade. CADERNOS UFS. São Cristóvão, 2008.(48)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata resume os capítulos da Proposição de inscrição da Praça São Francisco em São Cristóvão/SE na lista de Patrimônio Mundial, de 2006.

Literatura [Os Espanhóis em Sergipe]. JORNAL DO DIA. Aracaju, 2008, (49)
Resumo: Nota de Thiago Fragata [foto] destaca o livro de Robervan Santana “Os Espanhóis em Sergipe” (2008), como reforço a campanha da Praça São Francisco Patrimônio da Humanidade uma vez que a obra identifica elementos da herança hispânica no patrimônio cultural sergipano.

2009

Maria Thétis, museóloga sim! REVISTA DIVIRTA-SE - Guia de Cultura e Turismo de Sergipe. Aracaju, 2009. (50)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata que apresenta experiência de Maria Thétis Nunes como aluna de Gustavo Barroso, do curso de Museologia.

O olhar da expedição: Siqueira de Menezes em Canudos. REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SERGIPE. Aracaju, 2011. (51)
Resumo: Síntese do capítulo 2 da monografia de Especialização em História Cultural. “Siqueira de Meneses: a heroificação do jagunço alourado”. (Departamento de História). Universidade Federal de Sergipe, 2009.

Euclides da Cunha e a Bahia. REVISTA PONTA DE LANÇA (UFS), São Cristóvão, 2010. (52)
Resumo: Resenha do livro Euclides da Cunha e a Bahia: ensaio biobliográfico (2009), de Oleone Coelho Fontes.

2010

Euclides da Cunha e a Bahia. PONTA DE LANÇA (UFS). São Cristóvão, 2010. (53)
Resumo: Resenha o livro Euclides da Cunha na Bahia, de Oleone Coelho Fontes.

Verdades, mentiras e o negro na história do Brasil. In: Secretaria de educação do estado de Sergipe, Núcleo de diversidade cultural. (Org.). AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. Aracaju, 2010. (54)
Resumo: Fundamenta historicamente o preconceito e a discriminação dos negros como herança maldita do tempo colonial escravista e acentua méritos culturais de civilizações africanas.

São Cristóvão - Praça pode se tornar patrimônio histórico. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2010. (55)
Resumo: Matéria do Jornal da Cidade trata da expectativa gerada com o 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, a ser realizado em Brasília, entre os dias 25 de julho e 3 de agosto. Thiago Fragata (foto), coordenador da Comissão Pró-candidatura da Praça São Francisco a Patrimônio da Humanidade fala das ações, obras, da esperança e do seu otimismo.


Uma viagem ao Brasil espanhol. REVISTA HISTÓRIA VIVA. São Paulo, 2010. (56)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata sobre a Praça São Francisco e o seu reconhecimento como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, no dia 1º de agosto de 2010; acentua herança hispânica dentre os quesitos que
fundamentaram decisão.

Tributo a Horácio Hora. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2010. (57)
Resumo: artigo de Thiago Fragata apresenta obra de Manoel Curvelo de Mendonça sobre Horácio Hora.

Cinquentenário do Museu Histórico de Sergipe: o sobrado (I). JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2010. (58)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata destaca outras experiências do sobrado (residência, câmara, escola, sindicato, etc) que abriga o Museu Histórico de Sergipe desde 1960.

Cinquentenário do Museu Histórico de Sergipe: os pioneiros (II). JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2010. (59)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata, em co-autoria com José Claudio dos Santos, destaca contribuição de José Augusto Garcez na criação do Museu Histórico de Sergipe.

Cinquentenário do Museu Histórico de Sergipe: Jenner Augusto (III). JORNAL DA CIDADE, 2010. (60)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata destaca contribuição de Jenner Augusto na criação do Museu Histórico de Sergipe.

50 anos do Museu Histórico de Sergipe. DIVIRTA-SE, Aracaju, 2010. (61)
Resumo: Artigo de Thiago Fragata publicado destaca personalidades, origem e acervo do Museu Histórico de Sergipe.

Praça pode se tornar patrimônio histórico. JORNAL DA CIDADE. Aracaju, 2010. (61)
Resumo: matéria trata da expectativa da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial / UNESCO a ser realizada em Brasília entre os dias 25/7 e 3/8, inclui foto/ e fala de Thiago Fragata.



SINVAL PALMEIRA, O ADVOGADO DO PCB

  POR GILFRANCISCO* Comecei a recolher os artigos de Sinval Palmeira publicados na imprensa sergipana, a partir de 2004, quando localizei ...