O Museu Histórico de Sergipe (MHS), espaço cultural administrado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), foi um dos vencedores do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que também premiou o Instituto Banese pela criação do Museu da Gente Sergipana, outra iniciativa do Governo de Sergipe.
O resultado do prêmio, que teve 233 projetos inscritos e apenas oito contemplados, foi divulgado na manhã dessa quarta-feira, 14/8, e consagra a política cultural do Governo de Sergipe. “Foram dois prêmios para o nosso Estado. Apenas São Paulo teve desempenho semelhante. Isso nos enche de orgulho e mostra que o governador Marcelo Déda acertou em cheio ao apostar na reforma do Museu Histórico de Sergipe e na criação do Museu da Gente Sergipana”, diz a secretária Eloísa Galdino.
O MHS foi o vencedor da categoria ‘Políticas públicas, programas e projetos governamentais’ com um projeto educativo desenvolvido entre os anos de 2010 e 2012. Já o Instituto Banese levou o prêmio na categoria ‘Responsabilidade Social’, pela construção do Museu da Gente Sergipana. Os vencedores receberão certificado, troféu e R$ 20 mil em dinheiro em solenidade a ser promovida no dia 17 de outubro, no Museu Nacional, em Brasília (DF).
O diretor do Museu Histórico de Sergipe, Thiago Fragata, enaltece o trabalho de equipe. “A conquista do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade representa o trabalho de uma equipe dedicada, que não mede esforços para fazer do MHS um espaço cultural atrativo a sergipanos e turistas, que prima também pelas ações pedagógicas relacionadas à preservação do patrimônio histórico. É uma grande vitória”, comemora Thiago.
Para o superintendente do Instituto Banese e diretor do Museu da Gente Sergipana, Ezio Déda, a tão renomada conquista adquirida é fruto de um trabalho sério e coletivo. “O mérito se deu em função dos projetos de responsabilidade sócio-ambiental desenvolvidos pela instituição, em especial, o denominado Museu da Gente Sergipana, que prima por fortalecer a identidade do povo sergipano através da disseminação da arte e da cultura”, ressalta Ézio.
Vencedores da edição 2013
• Patrimônio Material: Bens Imóveis e Paisagens Naturais e Culturais
Ação: Coleta, catalogação, higienização e montagem de fragmentos de azulejos da residência Victor Maria da Silva
Proponente: Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação - Lacore/UFPA
Estado: Pará
• Patrimônio Material: Bens Móveis e Acervos Documentais
Ação: Centro de Memória Dorina Nowill
Proponente: Fundação Dorina Nowill para cegos
Estado: São Paulo
• Patrimônio Imaterial
Ação: Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa
Proponente: Coletivo Jaraguá
Estado: Paraíba
• Patrimônio Arqueológico
Ação: Circuitos Arqueológicos: Práticas Sociais da Arqueologia na Chapada Diamantina - Bahia
Proponente: Carlos Etchervarne
Estado: Bahia
• Políticas públicas, programas e projetos governamentais
Ação: Programa educativo do Museu Histórico de Sergipe - 2010-2012
Proponente: Museu Histórico do Sergipe
Estado: Sergipe
• Responsabilidade Social
Ação: Museu da gente Sergipana - projetos e exposições
Proponente: Instituto Banese
Estado: Sergipe
• Comunicação e mobilização social
Ação: Povos Indígenas no Brasil
Proponente: Instituto Socioambiental
Estado: São Paulo
• Ações Educativas
Ação: Mané Gostoso e o Vaivém do Lúdico
Proponente: Centro de Criação Galpão das Artes
Estado: Pernambuco
Sobre o prêmio
É um dos mais importantes prêmios voltados para ações na área de Patrimônio Cultural. Este ano, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade celebra os 120 anos de nascimento do modernista Mário de Andrade que, em 1936, a pedido do então ministro da Educação, Gustavo Capanema, elaborou o anteprojeto de lei que resultou na organização jurídica da proteção do patrimônio cultural brasileiro e na criação do atual IPHAN.
Sobre Rodrigo Melo Franco de Andrade
O advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898 em Belo Horizonte. Foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil e, na política, foi chefe de gabinete de Francisco Campos, atuando na equipe que integrou o Ministério da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas. O grupo era formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922. Rodrigo Melo Franco de Andrade comandou o IPHAN desde sua fundação em 1937, até 1967.
Fonte: Secult
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