A novidade da literatura sergipana é o livro Os Espanhóis em Sergipe Del Rey, de Robervan Barbosa de Santana. Hispanista de primeiro quilate, bacharel e licenciado em Geografia pela UFS o autor apresenta aspectos intrigantes da História e da cultura sergipana, remetendo-os ao período filipino, conhecido nos bancos escolares como União Ibérica (1580-1640). Expressões recorrentes da prosódia interiorana como vixe Maria e oxente, invocações religiosas como a Nossa Senhora da Vitória, padroeira de São Cristóvão, por exemplo, figuram enquanto indícios de uma herança espanhola. Para Thiago Fragata, coordenador da Comissão Pró-candidatura da Praça São Francisco, de São Cristóvão, a Patrimônio da Humanidade, “a obra aparece como um reforço da propositura que voltará a defender em Sevilha, em junho de 2009, a praça como herança do que determinava as antigas ordenações urbanísticas do período filipino”.
Publicado no JORNAL DO DIA, ano IV, N. 1.165, 26/11/2008, p. 20.
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