CICERONE DE SÃO CRISTÓVÃO

Tenho repetido a saudação de cicerone
aos novos e velhos amigos... e desconhecidos.

São Cristóvão, São Cristóvão
Cidade minha, metáfora de todos
Esfinge de quatro séculos
A lançar enigmas imemoriais
Aos alunos, professores, turistas, pesquisadores...

São Cristóvão, São Cristóvão
Quem não a conhece repete o erro do convertido
Que não vai a Meca depois de aceitar Alá
Pra mim sempre Patrimônio da Humanidade
Tempo, templos para debulhar terços pela vida.

São Cristóvão, São Cristóvão
Tenho encenado Gonçalves Dias
“Todos cantam a sua terra,
também vou cantar a minha”.

São Cristóvão, São Cristóvão
Lembro o conselho de Leon Tolstoi
“Se queres ser universal,
canta a tua aldeia”.

Thiago Fragata é professor, historiador, poeta e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. E-mail: thiagofragata@gmail.com

JOÃO BEBE-ÁGUA: o mito em carne e osso

Boneco gigante de João Bebe-Água
confeccionado para animar o carnaval de São Cristóvão

Thiago Fragata*


Nesse momento que São Cristóvão, ex-capital do Estado do Sergipe, figura enquanto candidata ao título de Patrimônio da Humanidade a ser concedido pela UNESCO, é preciso refletir em torno do seu patrimônio material e imaterial. Aproveito para divulgar as informações coligidas nos últimos anos sobre o lendário João Bebe-Água.

João Nepomuceno Borges nasceu em São Cristóvão, no ano de 1823, era filho do capitão Francisco Borges da Cruz e teve um irmão de nome Silvério da Costa Borges. Nada sabemos sobre a sua formação escolar, apenas que aprendeu ler e escrever com maestria, sem a qual não desempenharia os cargos públicos.


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