Monóculo MHS - Exposição Dengos e Doçuras (29/10 a 29/11/1993)

Aglaé Fontes abraça doceira Dona Jeninha. Na sequência: Elizabete, Avanir, Dona Gedalva, Dona Nalva, Dona Terezinha, Dona Linda e Dona Zezé. Acervo MHS/1993

O rico patrimônio da gastronomia brasileira é igualmente diverso conforme seu povo, alias a criatividade do brasileiro se reflete também na cozinha. Dentre as tantas atividades educativas realizadas na gestão de Ana Fonseca Medina (1990/1995) o monóculo destaca a exposição temporária Dengos e Doçuras realizada de 29 de outubro a 29 de novembro de 1993. Esta reuniu doceiras, estudiosos como Aglaé Fontes e José Calasans Brandão da Silva, autoridades e animada plateia.

No Livro de Registro de Exposições MHS - 1993/1997, José Calasans Brandão da Silva deixou um depoimento assinado no dia 5 de novembro de 1993, que merece a atenção dos estudiosos da gastronomia:

Estive neste Museu, acompanhando o mestre Gilberto Freyre nos primeiros anos da década de 1940. O grande sociólogo por haver publicado seu livro sobre o açúcar, que é o primeiro documento da valorização da culinária regional brasileira, que tem nesta velha capital sergipana um dos mais fortes alicerces. Lembro-me que Gilberto elogiou então os doces que encontrou aqui. Pelo visto quero registrar minha satisfação pela exposição que acabo de visitar. Vale como uma eloquente prova do amor à nossa memória cultural. José Calasans Brandão da Silva, São Cristóvão, 5 de novembro de 1993”.

José Calazans e Ana Medina na exposição "Dengos e doçuras. Acervo MHS/1993
O pesquisador Thiago Fragata, diretor do MHS, atenta que em 1940 funcionava no prédio do museu uma instituição escolar. O Museu Histórico de Sergipe foi inaugurado somente em 5 de março de 1960.
 GALERIA
FOLDER com texto de apresentação de Ana Maria da Fonseca Medina e programação 
FOTOGRAFIAS
Ana Medina, diretora do MHS, discursa na abertura de exposição. Acervo MHS/1993
José Calazans e Ana Medina na exposição "Dengos e doçuras. Acervo MHS/1993
Doceiras no pátio.Acervo MHS/1993
Vendedoras: Elizabete e Avanir. Acervo MHS/1993
Público prestigiou o evento. Acervo MHS/1993
Aglaé Fontes abraça Dona Geninha. Na sequência: Elizabete, Avanir, Dona Gedalva, Dona Nalva, Dona Terezinha, Dona Linda e Dona Zezé. Acervo MHS/1993
Fogão cenográfico. Acervo MHS/1993
Compotas e Licores. Acervo MHS/1993
Doces à base de coco. Acervo MHS/1993
Apresentação do Pastoril Mirim. Acervo MHS/1993

* Monóculo é um post produzido pela equipe do MHS a partir da catalogação do acervo documental e imagético coordenado por Thiago Fragata. Iniciativa revela ações educativas do MHS, documentos e imagens do acervo. 
SABER MAIS: MONÓCULO MHS - Grupo de Poesias Iñaron - 1/10/1992

Fonte: Blog do Museu Histórico de Sergipe

Roda de Leitura vai explorar sabores de São Cristóvão

Queijada, outro sabor encontrado em São Cristóvão

Na próxima sexta, (28/3), às 9 horas, acontece no auditório do Museu Histórico de Sergipe a Roda de Leitura “Sabores de São Cristóvão”. O evento pretende explorar textos poéticos de sabores inconfundíveis da quarta cidade mais antiga do Brasil, como da queijada, castanha caramelada, beijús e bricelets. A gastronomia constitui um patrimônio imaterial que dada sua importância se acha retida nas impressões, lembranças e na literatura. 


Ano passado o Museu Histórico de Sergipe realizou duas rodas temáticas: Polemizando Monteiro Lobato (abril), Combatendo Racismo (setembro). Para roda de leitura Sabores de São Cristóvão foram selecionados textos de Freire Ribeiro, Luiz Melo, Aglacy Mary e Thiago Fragata. 

Presença confirmada de alunos do Escola do Lar Imaculada Conceição (ELIC).


Bricelets, outro sabor encontrado em São Cristóvão

ARMINDO PEREIRA: CONTISTA E ROMANCISTA INÉDITO EM SERGIPE

POR GILFRANCISCO* - gilfrancisco.santos@gmail.com Ficcionista sergipano, Armindo Pereira (1922-2001) nasceu com a literatura nas veias, vá...