VEJO BICHO NO TRONCO

 

  • Com o Cavalo-Marinho...


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    Candido Portinari escreveu que toda criança enxerga bichos na natureza. A força imaginativa dos pequenos transforma nuvens, folhas e troncos em magníficos elefantes, baleias, borboletas, etc. Infelizmente, adultos perdem essa magia, mas nem todos...


     

     
    A exposição temporária VEJO BICHO NO TRONCO – ESCULTURAS SUSTENTÁVEIS DE THIAGO FRAGATA reúne um bando de animais capturados pelo olhar do multiartista, também poeta e desenhista. As obras foram elaboradas a partir de troncos recolhidos nas matas e vias públicas, impressionam pela estética alcançada, pelo tamanho (girafa e calango tem 5 metros) e, especialmente, pela proposta ecológica. Isso porque "não cortar árvores e não comprar madeira" é um mandamento da escultórica fragatiana. 
     
    Esculpindo Calango

     

    "Bater tronco velho", expressão cunhada pelo artista para designar o manuseio com goivas e formões, tornou-se uma “arteterapia” na sua vida desde 2016.

    Ele não trabalha qualquer tronco e explica: “tem que apresentar potencial criativo, ou seja, o tronco tem que revelar algum bicho escondido”. A exceção à regra é o cavalo-marinho que foi esculpido pela força da correnteza de um riacho.

    Nessa tônica, cada obra guarda uma memória exclusiva e representativa da concepção artística cultivada:

    "Minhas esculturas são releituras de troncos, produtos de uma experiência ecosófica... vejo bicho na natureza!"

    As incríveis obras de Thiago Fragata ornamentam praças, pátios, jardins, front de lojas e condomínios. 
     
    UM PEIXE


     

    CONVITE: TRIO ASCLEANO VAI AUTOGRAFAR LIVROS NA ESCARIZ

     

    Quinta, (2/9), às 16 horas, na Escariz do Shopping Jardins, acontece sessão de lançamento e autografo de livros da Academia Sancristovense de Letras e Artes de São Cristóvão (ASCLEA). Os autores Thiago Fragata, Vera Lucia e Maria Gloria (títulos: Fragatas não voam só - poesias encantadas, Resgate Memorialístico do I Festival de Arte de São Cristóvão – FASC, Escarlate) convidam ao tempo que pede compreensão ao público acerca do protocolo de segurança recomendado para evitar aglomeração.


    Para a Presidente da ASCLEA, Maria Rita Santos, "o evento é uma prestação de contas à sociedade da produção intelectual ascleana, tanto na seara da poesia, quanto na pesquisa histórica". 

     


     

    DESAFIO VOCÊ A OUVIR UM LIVRO!

    Uma possibilidade (grande desafio!) incentivado pelo Clube de Leitura Live Livro é a escuta de audiolivros. Parece algo simples, fácil mas não é. Nossos estudantes nunca experimentaram (e você?); quem topou não demonstrou aproveitamento do conteúdo, perdeu-se no esforço, como ocorre nas leituras obrigatórias da escola.

    Na real, estou acamado, a vacina astrazeneca me derrubou... hoje a tarde acessei ao canal Influencie Audiobook e comecei a ouvir O MÉDICO E O MONSTRO (1886), de ROBERT STEVENSON....

    O clássico é narrado por Christiano Sauer, maviosa apresentação! Tem duração de 3 horas e 35 minutos, uma introdução maravilhosa mas se desejar ir direto ao capitulo 1 ele começa no minuto 7:58. Já comprei um confortável fone de ouvido pra encarar o desafio, deitar cabeça no travesseiro e me concentrar na escuta do texto.

    O Clube de Leitura Live Livro é uma realização do canal Poesia com Tempero & Arte Sustentável e tem o apoio do Colégio Estadual Silvio Romero (CESR-DR2) e da Academia Sancristovense de Letras e Artes (ASCLEA).

    Desafio foi lançado: CONSEGUE OUVIR UM LIVRO?



    *Texto de Thiago Fragata 

    #clubedeleitura #leituradigital #audiolivrográtis #omedicoeomonstro #stevenson #clássicosdaliteratura

    FRAGATAS NÃO VOAM SÓ: POESIA ENCANTADAS NO FORMATO E-BOOK

     
    Mais um sonho concretizado. Lançei meu primeiro e-book. FRAGATAS NÃO VOAM SÓ: POESIAS ENCANTADAS se acha disponível no formato e-book na prataforma da Hotmart. Quem conhece minha militância nos clubes de leitura já ouviu palestrar sobre a importância do incentivo a leitura digital uma vez que nossos jovens moram no celular... Não só isso, quanto mais avançar a leitura digital, penso, teremos numa proporção inversa a leitura do livro físico ou sua xérox. Agora estou pensando no papel, melhor, na madeira que virou papel, ou seja, na redução do impacto ambiental.

    Sou otimista quanto a leitura digital, mas ainda tenho FRAGATAS NÃO VOAM SÓ: POESIAS ENCANTADAS no formato físico para vender. Custa R$ 35,00, frete por minha conta para qualquer Estado. Interessou? Meu contato é (79) 99122-6477.

    Quanto ao valor do e-book, descontado a impressão, distribuição e impostos, calculado valor baseado na média nacional, o preço é R$ 20,00.
    Interessou? Acessa PRATAFORMA DA HOTMART e realiza compra do produto.

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    POESIA NA BOCA DO SERGIPANO

     


    Rap sergipanês é um capitulo dedicado a poesias inspiradas no folclore sergipano. O folclore, no caso, desvelado nos bordões, expressões e ditos populares recorrentes da prosódia sergipana ou da forma e "jeito do sergipano falar".

    Barrê, muictho pouco, caranguejo, dentre outros jargões inspiram trabalhos que você pode conferir no livro "Fragatas não voam só: poesias encantadas". Essa nova obra do multi-artista Thiago Fragata, radicado em Lagarto desde 2019, foi contemplada no edital de Literatura e Artes Visuais da FUNCAP/SE, com recursos da Lei Aldir Blanc.


    Compartilhamos um texto, como exemplo:

    POESIA NA BOCA DO POVO

    Quem tem com que me pague
    não me deve nada
    Nada, nada, morre na praia.


    O brejo é a praia do sapo
    será que hoje vai dá praia?
    Ih! A vaca foi para o brejo
    mas nem tudo tá perdido
    de chinelo vou até a China
    e quem tem boca vai a Roma.
    Não embroma, não engoma
    ferro velho tem ferrugem...
    ferrugem e nódoa macula. Nossa!

    Quem tem com que me pague
    Não me deve nada
    Nada, nada, morre na praia,
    morre na praia

    Dito e feito
    Pra tudo tem jeito
    Pé torto, sapato roto
    Viva sua vida
    Se o povo falar, falar não ligue
    Não ligue deixe o povo falar
    Quem empresta não presta
    Quem dá o que tem a pedir vem
    e, quem mente a língua fica fora do caixão
    Só o tempo é o senhor da razão.

    Quem tem com que me pague
    Não me deve nada
    Nada, nada, morre na praia,
    Eu tou é besta com isso aqui
    Poesia pra dá e vender
    Na boca do povo
    De boca em boca
    A migué e a garné
    O que é de gosto arregale o peito
    Cavalo dado não se olha os dentes
    Assim, botando pra quebrar
    Demoro entrar numa querela
    Gato escaldado tem medo de água fria
    Nem fria nem quente, não esquente
    Dou um boi pra não entrar numa briga,
    se entrar num aceito uma boiada pra sair
    Mato ou morro, corro pro mato
    ou corro pro morro
    Fala sério...

    Quem tem com que me pague
    Não me deve nada
    Nada, nada, morre na praia,
    morre na praia... de sede!

     
    Adquira o livro, se deseja conhecer integralmente a coletânea formada por 40 textos e 4 ilustrações autorais. Custa R$35,00 com frete incluso. Faça contato direto com o autor pelo instagram @thiagofragata1844 ou pelo zap (079) 99122-6477


     

    *Matéria extraída do site SEMENTES DO AMANHÃ.

    CRISTIANE MORAIS PREFACIOU FRAGATAS NÃO VOAM SÓ

    Cristiane Moraes tira poesia do violão


    Fragatas Não Voam Só - Poesias Encantadas será lançado no próximo dia 17 de março, quarta, a partir das 20 horas, numa live-sarau do perfil do seu autor, Thiago Fragata @thiagofragata1844 
     
    Capa

    Confira o prefácio (texto integral):

    QUANDO “O ESTADO DE SAÚDE É POÉTICO”

    Ler poesia é pedir licença para acessar quintais de memórias, o motivo do contínuo respiro ou o escudo para a alma neste meio estanque do poeta que vive. “Fragatas não voam só – poesias encantadas”, em primeiro instante, me lançou para a beleza da vida em trama com a música, cinema e teatro. Um presente de fé com a existência poética, acarinhado pela mãezinha das águas na costura de versos “ [...]Jana, Janaína”. E nesta brincadeira de pés descalços, falatório, repertório, território sergipano que só da escuta cantada pouco conheço... voo e me vou com suas asas longas a confortar o pensamento com todo este fragmento, de inquieto deleite, sua presença na linguagem combativa e precisa a afirmar a identidade coletiva, do povo negro, nordestino e brasileiro.

    Meu assunto é uma coletânea de 40 textos produzido nos últimos 30 anos de Thiago Fragata, codinome de José Thiago da Silva Filho. Diferente do primeiro, São Cristóvão Poética e Xilogravada”, de 2015, que teve o patrimônio da cidade natal como mote inspirador, a obra inédita desvela uma poética harmoniosa e dramática, a sugerir que os textos são composições a espera de arranjo musical - aqui uma linda aproximação com a minha palavra-canção!

    A obra se acha segmentada em 3 capítulos. No primeiro, Literoativo & Poeticamente, junta poesia terapêutica, com arcaísmos, intertextualidades, numa lúdica a perpassar idades, linguagens artísticas. Aprecia exegese, o trocadilho, a ironia e até repetição e silêncio entende como figura de linguagem. Gosto do seu jogo de palavras a desconstruir a lógica usual das expressões, para brincar ou desvelar novos sentidos. Alguns neologismos aparecem nessa empreitada.

    Segundo capítulo, Rap Sergipanês, é a lúdica da prosódia sergipana, da forma gostosa de falar, ora puxando pela memória afetiva, sim porque quem já provou da moqueca de fôia da bananeira vai sentir do cheiro da danada durante a leitura. Faz poesia do arremedo de expressões e ditos populares recorrentes, alguns nem tanto; da polissemia as divertidas figuras de linguagem que a saborosa prosódia sergipana inspira no brincar com as palavras, enfim, da “tronxura” ou da “lonjura” de sergipano, o “home” fez versos.

    Poesias de Combate é o título do último capítulo. Nele o verso milita contra o preconceito, o racismo de maneira especial, por figurar como herança maldita dos tempos do Brasil Colônia quando os negros eram animalizados e brutalizados através da escravidão. Também figuram versos dedicados a grandes personalidades da resistência, seja no mundo das artes, caso de Garcia Lorca, seja no campo de nobres ideais, caso de João Bebe-Água, anti-herói da Mudança da Capital de São Cristóvão para Aracaju/SE, no ano de 1855.

    Fragata considera a poesia como elemento que transcende a literatura. “ A poesia - esclarece - se acha nas Artes Integradas, porque entre a música e o teatro manifestasse na leitura dramatizada dos textos”. Assim, dentro desta concepção, define sua poética como litero-ativa, ou seja, se manifesta na performance.

    Thiago Fragata é um encantador de palavras e o nosso encontro se deu por este encantamento que alinho na palavra-canção. Do verbo que não se encaixa e que diz muito numa métrica rápida; do ataque preciso à hegemonia, além de provocar sorrisos com seus trocadilhos, aliterações. Ah! Menino velho moço, de sorriso largo e pintor de filosofias em brincantes protestos. É a certeza de sua competência, erudição e originalidade que enriquece em abundância essa obra.

    Cristiane Morais (Piena Branca)

    Arteira de Mogi das Cruzes/SP, compositora, poetisa e autora do livro artesanal “Vento de Mar, fogo de vela: poesia e palavra-canção” 2020

     
     
    OBS: O livro foi contemplado no edital Literatura e Artes Visuais 05/2020, da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (FUNCAP/SE), com aporte de recursos da Lei Aldir Blanc. Deseja saber mais, garantir seu exemplar? Clique aqui

     

    NOVO LIVRO DE THIAGO FRAGATA TRÁS ILUSTRAÇÕES E 40 POESIAS


    Thiago Fragata é poeta litero-ativo. Foto divulgação

    No dia 17 de março, a partir das 20 horas, o poeta Thiago Fragata fará live-sarau de lançamento do seu livro Fragatas não voam só: poesias encantadas. Como cicerone ele receberá convidados no seu perfil @thiagofragata1844, que recitarão textos da festejada obra. Dentre os convidados, já confirmaram participação: Danilo Lumiano (BA), Priscila Moreira (BA), Angélica Amorim (SE), Vitória Martina (RJ), José Uescele (SE) e Maria Rita Santos, Presidente da Academia Sancristovense de Letras e Artes (ASCLEA).


    A coletânea que reúne 4 ilustrações e 40 textos de Fragata foi contemplada no edital Literatura e Artes Visuais 05/2020, da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (FUNCAP/SE), com aporte de recursos da Lei Aldir Blanc.


    “Fragatas não voam só” será comercializada no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais), incluindo frete. A previsão é que obra seja vendida também como livro digital (e-book). O valor arrecadado com as vendas patrocinará outros livros do autor e auxiliará entidades de proteção e cuidado da vida animal.

    PRÉ-VENDAS - Você já pode reservar seu exemplar com o autor, no fone (79) 99122-6477.

    Capa - Fragata ilustrou a obra


    QUANDO MUSSOLINI INVADIU A ETIÓPIA - 1935

     
     
    A Itália estava no ápice do regime fascista de Benito Mussolini quando, em 1935, invadiu a Etiópia. Conhecida dos historiadores como II Guerra Italo-etíope, o conflito e seu desdobramento culminaria na II Guerra Mundial (1939/1945). 
     
    A canção "Etiópia", de Edson Gomes, revela a injustiça, o drama e a desvantagem militar do pais africano governado pelo imperador Haile Selassie. 

    Acesse e confira conteúdo do programa 4, da série LUTA E DESCOLONIZAÇÃO NO CONTINENTE AFRICANO. 
     
     
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    EDSON GOMES É O AUTOR DE "ETIÓPIA"

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