Secult reúne órgãos do Governo e discute evento do 8 de Julho

Reunião de planejamento na SECULT. Foto: Wellington Barreto/ASN

O oitavo dia do mês de julho será de dupla comemoração em 2011: além da emancipação política do Estado, os sergipanos vão celebrar a entrega oficial do diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade à Praça São Francisco, localizada no município de São Cristóvão. O Governo de Sergipe prepara um evento à altura da representatividade da data que promete realçar o orgulho que pulsa nos corações dos sergipanos.

Para que a população tenha uma grande festa, integrantes de diversos órgãos do Governo, além de representantes da Prefeitura Municipal de São Cristóvão e da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Sergipe, estiveram reunidos na manhã de terça-feira, 21, na Secretaria de Estado da Cultura (Secult), quando foram discutidos detalhes do evento. A reunião foi encabeçada pela secretária Eloísa Galdino, que destacou a forma como a data passou a ser celebrada a partir da gestão do governador Marcelo Déda.


“A emancipação política de Sergipe é o fato mais importante da história do nosso Estado. Desde 2009 que o governador Marcelo Déda tem mobilizado o Governo a produzir uma solenidade que marque a data, transformando-a numa verdadeira celebração à sergipanidade. Nesse ano, a data ganha uma maior dimensão devido à entrega do diploma de Patrimônio da Humanidade à Praça São Francisco, e isso exige esforços de todo o Governo para que a população festeje em grande estilo, celebrando a data, a chancela da praça e os nossos principais símbolos", argumentou a titular da pasta da Cultura.


Na reunião, a secretária checou como está o andamento das responsabilidades de cada órgão para este acontecimento e, junto aos demais integrantes da comissão, definiu o roteiro de atividades da festa.


O evento


Coordenada pela Secult, com apoio de demais órgãos do Governo e da Prefeitura de São Cristóvão, a festa acontecerá na tarde de sexta-feira, 8 de julho, na Praça São Francisco. Representando a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que não poderá comparecer devido a outros compromissos no MinC, o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, entregará o diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade ao governador Marcelo Déda.


Na oportunidade, Déda também fará a entrega da Ordem do Mérito Aperipê (a mais alta condecoração oferecida pelo Governo do Estado) a personalidades que contribuíram para que a Praça São Francisco se tornasse o 18º Patrimônio Cultural da Humanidade no Brasil. Uma delas é o próprio presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida.


Além de Almeida, serão homenageados: José Maurício Bustani, embaixador do Brasil na Unesco; Marcelo Brito, assessor de Relações Internacionais do Iphan; Luis Alberto, subsecretário do patrimônio Histórico e Cultural de Sergipe; e Thiago Fragata, coordenador da Comissão Pró-Candidatura da Praça São Francisco a Patrimônio da Humanidade. Grupos folclóricos, bandas filarmônicas e atrações musicais

A vida simples da extraordinária Irmã Dulce

Memorial de Irmã Dulce, São Cristóvão. Foto: Grazielle Santos

Beatificada no último dia 22 de maio, Maria Rita de Souza Brito Lopes, ou simplesmente Irmã Dulce, está mais próxima agora de se tornar santa. Para isto basta que se reconheça mais um milagre considerado de sua interferência.

A baiana nascida em Salvador no dia 26 de maio de 1914 dedicou a vida a causa dos mais pobres. Aos 13 anos, já começou a manifestar seu desejo de entrar na vida religiosa, que foi concretizado aos 18 anos, no início de 1933. Foi a responsável por colégios, hospitais, e uma das mais importantes instituições filantrópicas do país, onde assistiu os mais necessitados. O Anjo Bom da Bahia, como era chamada pelo povo, recebeu duas visitas do papa João Paulo II, sendo a segunda em 1991, quando já bastante enferma, cinco meses antes de morrer.

Em sua homenagem, o Convento de Nossa Senhora do Carmo, na pequena cidade de São Cristóvão, em Sergipe, onde ela foi ordenada, mantém um Centro de Memória dedicado a Irmã Dulce. Visitamos o lugar e fizemos fotos para mostrar o lugar onde a “Mãe dos pobres” viveu no início de sua trajetória religiosa.

FONTE: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/a-vida-simples-da-extraordinaria-irma-dulce

Festas juninas encantam Secretário Executivo do MinC

Da sacada do Museu Histórico de Sergipe Ortiz vislumbra Praça São Francisco
Foto: Marcus (ASCOM/SECULT)


Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult


O forró já abriu espaço e as comemorações para os santos juninos começaram a todo o vapor no Arraiá do Povo. Em mais uma noite de festa, o público pôde prestigiar quadrilhas, banda de pífano, grupo folclóricos e muitos forrozeiros da terra. A segunda noite de festa teve um convidado especial: o Secretário Executivo do Ministério da Cultura (MinC), Vítor Ortiz.

Visitando Sergipe para compromissos com a Secretaria de Cultura e com os agentes culturais do Estado, o secretário visitou alguns pontos importantes do Estado durante toda a sexta-feira, 17. A primeira parada foi na Praça São Francisco, onde ele pôde conferir as belezas da Praça que é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Logo depois o secretário Executivo do MinC, foi ao Arraiá do Povo, acompanhado da secretária de Cultura Eloísa Galdino, e do secretário adjunto, Marcelo Rangel, e se deslumbrou com o que viu.


“Esta é uma oportunidade única de trazer o abraço do Ministério da Cultura para as festas juninas de Sergipe. Aqui, temos uma atenção especial por ser uma festa tradicional, que preserva o forró pé-de-serra, e a cultura de raiz”, disse Vítor durante a visita ao Arraiá do Povo.


Eloísa Galdino por sua vez, destacou que não poderia deixar de levar o representante do MinC à festa, pois ali ele poderia ver de perto um pouco da riqueza e da tradição junina existente em Sergipe. “Hoje é um dia de festa para a cultura sergipana, pois pela primeira vez Sergipe recebe um secretário executivo do MinC, que veio trazer boas notícias para o nosso estado. Além disso tivemos a satisfação de recebê-lo em um período muito rico, que é o ciclo junino, um período onde ele, que é do sul do país, pôde conhecer a mais autêntica manifestação do povo nordestino, que é nossos festejos de junho”, ressaltou a secretária.


Na mesma noite, Vítor Ortiz compareceu ainda à abertura do Forró Caju, nos Mercados de Aracaju, e pôde ver de perto uma das maiores festas juninas do Nordeste.

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FONTE: Divirta se


O PROFESSOR WANDERLÊ TINHA RAZÃO!

Wanderlê participou da Ação Limpeza de praias e rios, em São Cristóvão, 2009 e 2010

Por Thiago Fragata*

No dia do meio ambiente, 5/6, fiz uma reflexão comemorativa depois de assistir ao pronunciamento da Ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, sobre a questão do lixo. Lembrei da tragédia do Japão, de 11/3, do vazamento das usinas nucleares de Fukushima e toda comoção mundial. Na repercussão do evento apocalíptico é que a Alemanha decretou que num prazo de 10 anos irá extinguir seu programa de energia atômica. A reboque dessa tomada de consciência, por sua vez, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, semana passada, pela primeira vez, admitiu que Governo reavaliará a implantação de quatros usinas nucleares em solo brasileiro. A expectativa em todo o mundo é que haja um incentivo aos programas de energia limpa, a exemplo da eólica ou solar.

Não faz muito tempo, a esperança de ter uma usina nuclear no nordeste gerou grande celeuma. Em Sergipe, recordo que um deputado estadual pregou solitariamente contra tudo e contra todos, inclusive os doutores da UFS, a inconseqüência do projeto rentável e seguro, infalível. Isolado, ciente de que meio ambiente e ecologia eram bandeiras difíceis de atrair eleitores e agradar o Governo que dava sustentação não negou os seus princípios éticos e, sobretudo, sua consciência ambiental. Na última eleição, outubro de 2010, o tal deputado não conseguiu a reeleição. Este ano, retornou a Escola Estadual Rita de Cássia, no Bairro América, e sua função de professor, de cabeça erguida afinal honrou o mandato.

Depois da ligeira reflexão, gritei: o Professor Wanderlê tinha razão! Mas quem irá lembrar? Preciso então escrever pois se “as palavras voam a escrita fica”. E, a usina nuclear de Sergipe, defendida entusiasticamente pelo ex-Deputado Federal Albano Franco, hoje é assunto superado (ou silenciado!).

*Poeta, historiador e agente cultural de São Cristóvão.

ARMINDO PEREIRA: CONTISTA E ROMANCISTA INÉDITO EM SERGIPE

POR GILFRANCISCO* - gilfrancisco.santos@gmail.com Ficcionista sergipano, Armindo Pereira (1922-2001) nasceu com a literatura nas veias, vá...