Para eleger um local ou região como Patrimônio Histórico da Humanidade, a Unesco estabelece critérios gerais para a nomeação. Em São Cristóvão não podia ser diferente: a Praça São Francisco já atende a vários destes, o que justifica a sua candidatura. De acordo com esses critérios, o bem tem destacado valor universal se for obra mestre do gênio criador humano. Deve também atestar um intercâmbio de valores humanos considerável durante um período concreto da história humana ou alguma área cultural do mundo, nos âmbitos da arquitetura ou tecnologia, artes monumentais, planejamento urbano ou criação de paisagens.
No caso da Praça São Francisco, a candidata se encaixa nesse perfil por possuir história rica e preservada ao longo dos séculos, além de sua arquitetura que traduz o momento de influência da União Ibérica sobre as terras sergipanas. No blog, esse tema já foi tratado em uma entrevista com o secretário de Patrimônio do Governo de Sergipe, Luiz Alberto dos Santos. Clique aqui para ouvir a entrevista.
O Patrimônio Histórico da Humanidade também apresenta como responsabilidade ser um exemplo de associação com acontecimentos e tradições vivas, idéias, crenças ou obras artísticas e literárias que tenham grande importância. A Praça São Francisco é exemplo vivo de um local onde as manifestações espontâneas da cultura popular reúnem-se para suas apresentações. Seja no folclore, que privilegia o espaço como cenário de inspiração, ou nas artes plásticas, a Praça São Francisco estabelece relações íntimas com a cultura do povo, legitimando assim seu processo de escolha perante a Unesco.
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