Siqueira de Menezes, sentado, posa ao lado da equipe e bromélias
Acervo Fundaj
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Acervo Fundaj
Thiago Fragata*
INTRODUÇÃO
Ainda sob o trauma da Revolta da Armada (1893-1894) e da Revolução Federalista (1893-1895), a sociedade brasileira acompanhou o desenrolar da Guerra de Canudos, ocorrida nos sertões da Bahia, entre novembro de 1896 e outubro de 1897, como nova crise do regime republicano. Diferente dos outros conflitos, este foi acompanhado pela imprensa. “Canudos foi o primeiro conflito no Brasil onde se registrou a presença de correspondentes”[2], como Fávila Nunes (Gazeta de Notícias/RJ), Manoel Benício (Jornal do Comercio/RJ), Lelis Piedade (Jornal de Notícias/Ba), Alfredo Silva (A Notícia/RJ), Euclides da Cunha (O Estado e São Paulo) e Siqueira de Menezes[3] (O Paiz/RJ) que exerceram atividades de jornalistas. Se a guerra não inaugurou, concorreu para intensificar “extraordinariamente no Brasil a praxe jornalística de dispor enviados especiais no local dos acontecimentos”. (continua)
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