RESUMO: Thiago Fragata concedeu entrevista para Tatiana Notaro, do Jornal do Commercio, de Recife/PE, em 2007, por ocasião dos 90 anos da estréia do Saci na literatura brasileira.
Qual era a ligação de Lobato com o folclore?
THIAGO FRAGATA - Em meados do século XIX, o inglês William John Thoms fixou a expressão folk-lore para designar os saberes populares, criando assim um vasto campo de pesquisa a partir do variado acervo do conhecimento popular. Esse variado acervo compreende seres fantásticos, expressões lingüísticas, culinária, danças, estórias, artesanato, etc. O folclore na sua amplitude foi matéria-prima da produção literária de Monteiro Lobato, além das obras estrangeiras a respeito do tema, ele conhecia as contribuições de autores como Pereira da Costa, Melo Morais Filho, Sílvio Romero e João Ribeiro. Depois de escutar os caboclos da sua fazenda no Buquira, passou a desenvolver o tema nas páginas da Revista do Brasil, em 1916. Nacionalista, em 1917 ele questionava a atenção que instituições culturais como o Liceu de Artes e Ofícios concedia aos duendes e seres fantásticos do mundo europeu, sugerindo a incorporação de elementos da mitologia brasílica. Depois de realizar enquête no Jornal O Estado de São Paulo que possibilitou a ele juntar informações de várias partes sobre o negrinho peralta que guinchava pelas matas, Lobato organizou concurso de artes plásticas favoreceu a fixação de uma imagem do Saci. Com esse farto material publica seu primeiro livro ainda em 1917, intitulado Saci-Pererê: resultado de um inquérito. Nesse primeiro momento constatamos o contato dele com o lendário Saci e seu tino de folclorista.
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THIAGO FRAGATA - Em meados do século XIX, o inglês William John Thoms fixou a expressão folk-lore para designar os saberes populares, criando assim um vasto campo de pesquisa a partir do variado acervo do conhecimento popular. Esse variado acervo compreende seres fantásticos, expressões lingüísticas, culinária, danças, estórias, artesanato, etc. O folclore na sua amplitude foi matéria-prima da produção literária de Monteiro Lobato, além das obras estrangeiras a respeito do tema, ele conhecia as contribuições de autores como Pereira da Costa, Melo Morais Filho, Sílvio Romero e João Ribeiro. Depois de escutar os caboclos da sua fazenda no Buquira, passou a desenvolver o tema nas páginas da Revista do Brasil, em 1916. Nacionalista, em 1917 ele questionava a atenção que instituições culturais como o Liceu de Artes e Ofícios concedia aos duendes e seres fantásticos do mundo europeu, sugerindo a incorporação de elementos da mitologia brasílica. Depois de realizar enquête no Jornal O Estado de São Paulo que possibilitou a ele juntar informações de várias partes sobre o negrinho peralta que guinchava pelas matas, Lobato organizou concurso de artes plásticas favoreceu a fixação de uma imagem do Saci. Com esse farto material publica seu primeiro livro ainda em 1917, intitulado Saci-Pererê: resultado de um inquérito. Nesse primeiro momento constatamos o contato dele com o lendário Saci e seu tino de folclorista.
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Congratulações pela entrevista e em especial pela iniciativa de tornar-se um "emissor" de conteúdos de valor histórico no ciberespaço.
ResponderExcluirComo lobatiano que sou não podeia deixar de dar os parabéns ao Thiago pela lúcida entrevista e pelo oportuno estudo sobre o folclore de Monteiro Lobato que está realizando.
ResponderExcluirParabéns pela entrevista. Abraço lobatiano.Márcio Malta (Nico) http://www.mundoemrabisco.com
ResponderExcluirler todo o blog, muito bom
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