No último sábado, 4 de abril do ano corrente, foi inaugurado o Memorial Irmã Dulce, numas das salas do Convento de Nossa Senhora do Carmo de São Cristóvão. Há muito tempo que os devotos da saudosa religiosa da Imaculada Conceição, falecida em 1990, reclama essa justa homenagem. Para surpresa geral de todos, no dia anterior, na sexta, o Papa Bento XVI, havia confirmado o título de Venerável a ela, esse título representa dentro do processo de canonização um passo importantíssimo, a expectativa de todos é que nos próximos anos ela seja reconhecida santa pelo Vaticano.
Todos sabemos, pelo jargão “anjo bom da Bahia” que a Irmã Dulce é baiana, como o escritor Jorge Amado. Mas assim como este, manteve uma relação com Sergipe muito forte. Ainda menina Maria Rita Pontes, seu nome civil, chegou em São Cristóvão na tarde do dia 15 de agosto de 1933. Veio estudar na Escola da Imaculada por quase dois anos, a escola ficava no convento carmelita. E foi na igreja deste convento que foi batizada com o nome Irmã Dulce, homenageando sua falecida mãe.
Como é forte o apelo popular do nome Irmã Dulce em todos os Estados do país, hoje a religiosa não é mais o anjo bom da Bahia, é o anjo bom de todo o Brasil. Sem dúvida, isso muito contribui para o reconhecimento de santa. O Memorial Irmã Dulce, dedicado a ela, será um novo atrativo para o turismo religioso de nosso Estado e que esse possa aumentar a partir da santificação de Irmã Dulce. O espaço será aberto ao publico de terça a domingo, às tardes, nele é possível conhecer a vivência da freira em Sergipe. São objetos, fotos, cartas e imagens dos lugares de memória de Irmã Dulce.
Excelente notícia e isso apenas vem provar o valor histórico, religioso e cultural que São Cristovão tem para o Brasil.
ResponderExcluir