Os Espanhóis em Sergipe Del Rey



A novidade da literatura sergipana é o livro Os Espanhóis em Sergipe Del Rey, de Robervan Barbosa de Santana. Hispanista de primeiro quilate, bacharel e licenciado em Geografia pela UFS o autor apresenta aspectos intrigantes da História e da cultura sergipana, remetendo-os ao período filipino, conhecido nos bancos escolares como União Ibérica (1580-1640). Expressões recorrentes da prosódia interiorana como vixe Maria e oxente, invocações religiosas como a Nossa Senhora da Vitória, padroeira de São Cristóvão, por exemplo, figuram enquanto indícios de uma herança espanhola. Para Thiago Fragata, coordenador da Comissão Pró-candidatura da Praça São Francisco, de São Cristóvão, a Patrimônio da Humanidade, “a obra aparece como um reforço da propositura que voltará a defender em Sevilha, em junho de 2009, a praça como herança do que determinava as antigas ordenações urbanísticas do período filipino”.

Publicado no JORNAL DO DIA, ano IV, N. 1.165, 26/11/2008, p. 20.

Onde nasce o Paramopama ? (II)

Entidades se reuniram para limpar trecho do rio Paramopama - 26/11/2008
Campanha Educativa “Praia e Rios, Vamos Limpar e Ajudar a não Sujar"
Foto: José Lucio Batista Silva


RESUMO: Artigo dividido em dois tópicos. Num consta a exegese (estudo da origem) da palavra "paramopama", no outro apresenta uma pesquisa detalhada sobre a origem do rio.



ONDE NASCE O RIO PARAMOPAMA? - II


O porto das Pedreiras teve grande importância na exportação dos gêneros produzidos em Sergipe, favorecido pela distância da foz do Vaza-Barris e pela sua profundidade. Sua atividade perpassou a Mudança da Capital (1855) quando a economia de São Cristóvão foi à bancarrota. Na Corografia do Estado de Sergipe, obra do final do século XIX, Silva Lisboa confirma os marcos de um grande trapiche do LIoyd, propriedade da antiga Companhia Bahiana.[1]

Mas o rio Paramopama é, era de baixo calão, raso, de modo que as grandes embarcações dependiam da maré alta para atingir o extinto Porto da Banca ou o Porto São Francisco. Diante do inconveniente, as mercadorias ficavam nas Pedreiras, seguindo no lombo de jumentos para a sede, aonde eram taxadas na Tesouraria Provincial e/ou comercializadas. Nesse trajeto, a corrupção e o desvio eram constantes. Alguns senhores preferiam transportar suas mercadorias em “sumacas ajoujadas”, pequenas embarcações amarradas, o que resultava em viagens demoradas, por vezes desastrosas. Nesse sentido, a falta de um porto adequado figurou como argumento para transferência da capital para Aracaju. 


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Onde nasce o Paramopama ? (I)


Rio Paramopama, em São Cristóvão/SE. Foto: Marco Galvão, 2005.

RESUMO: Artigo dividido em dois tópicos. Num consta a exegese (estudo da origem) da palavra "paramopama", no outro apresenta uma pesquisa detalhada sobre a origem do rio. 



ONDE NASCE O RIO PARAMOPAMA? - I

Durante muito tempo, fiz a pergunta aos conterrâneos e professores acerca do principal rio de São Cristóvão. A negativa alimentou a curiosidade e as pesquisas renderam informações controversas sobre a origem do nome e a origem do rio. Escrevo, então, para sistematizar as informações coligidas nos arquivos, bibliotecas e trilhas do enigmático rio Paramopama, o patrimônio natural destacado nesse artigo. 

Teodoro Sampaio, na obra O Tupi na Geografia Nacional (1987), considera o termo paramopama uma derivação corrompida do tupi “pará-mo-pama, o mar feito bravo o mar embravecido”. Armindo Guaraná, no Glossário Etimológico dos nomes da língua tupi na Geografia do Estado de Sergipe (1916), decompõe o termo de modo diferenciado e explica que “pará = por; pira = peixe: mapoan = enganar: o peixe enganou”.[1] Ao longo dos séculos sua grafia variou; paramopama já foi paramopamba, piramopama e paramopana. Minha ignorância a respeito da língua geral dos tempos coloniais, o tupi, impossibilita esclarecer qual exegese seja mais pertinente.

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CRISTO REDENTOR SERÁ PROTEGIDO!

Cristo Redentor de São Cristóvão - 1978

Em julho de 2007 reclamava para o mundo sobre o descaso e o abandono do Cristo Redentor de São Cristóvão...
http://www.overmundo.com.br/banco/um-cristo-redentor-jaz-em-sao-cristovaose
Recentemente, o Ministério Público solicitou parecer do IPHAN-SE sobre o caso. Fui entrevistado, publiquei...
http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=11443&hoje=2008-09-16%2016:04:40
Agora veja só...
http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=13346&hoje=2008-09-16%2016:03:05
Depois do reconhecimento do Estado, será a vez do IPHAN/SE tombar o primeiro Cristo Redentor do Brasil.
A luta em prol do patrimônio cultural da quarta cidade mais antiga do Brasil continua!


AS CARTAS DE IRMÃ DULCE

Irmã Dulce (destaque) no Convento do Carmo de São Cristóvão, 1934.
Acervo Obras Sociais Irmã Dulce


RESUMO: artigo cruza informações de cartas da noviça Maria Rita Lopes, futura Irmã Dulce, endereçadas de São Cristóvão, em 1933, a sua superiora, Maria Gertrudes Tombrock, fundadora e Madre Superiora da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição (IMIC), que estava no Convento de São Boaventura, em Nova York.


 

AS CARTAS DE IRMÃ DULCE

Gaetano Passarelli esteve em São Cristóvão, antes de publicar Irmã Dulce: o anjo bom da Bahia, em 2003. Na ocasião, garimpava informações sobre a estada da religiosa no Convento de Nossa Senhora do Carmo, entre fevereiro de 1933 e agosto de 1934. Lembro da entrevista concedida pela Irmã Hilária, da Santa Casa de Misericórdia, a respeito do seu convívio com a Irmã Dulce, quando ela ainda se chamava Maria Rita Lopes Pontes. Foi nesse momento que tomei conhecimento de que a Irmã Dulce escrevera cartas e memórias sobre a quarta cidade mais antiga do Brasil.


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MERO DA SOMBRA DA PEDRA

Exemplar da espécie: mero Thiago Fragata*  Esse texto desvela uma lenda de São Cristóvão que registrei há alguns anos, nas pesquisas de c...