Encontrado na segunda-feira, 23/11, mais um esqueleto nas imediações da Praça São Francisco de São Cristóvão, candidata ao título de Patrimônio da Humanidade. O achado ocorreu em função das escavações da obra da Iluminação Luminotécnica Subterrânea. Daniel de Castro Bezerra, arqueólogo, avalia que "diferente dos ossos encontrados no ano passado, esse está completo, o que possibilitará aos estudiosos definirem sexo, idade e até causa morte". Ele informa ainda que de acordo com o entendimento firmado entre Governo do Estado e Instituto do Patrimônio e Histórico Artístico Nacional (IPHAN), todo o material encontrado ficará sob os cuidados do Museu Histórico de Sergipe até a conclusão da obra, quando será realizada missa campal e enterramento no cemitério local. De acordo com a legislação em vigor a exposição de esqueletos encontrados em via pública é proibida, a exceção existe somente para achados pré-históricos.
Para Thiago Fragata, que é diretor do Museu Histórico de Sergipe e historiador, "no passado, o enterro dentro ou no interior das igrejas significava a certeza de encontrar o caminho dos céus; a mentalidade ou o local destinado aos enterros mudou a partir da epidemia do colera morbus que atingiu Sergipe em setembro de 1855. Aí as autoridades proibiram a prática dos enterros no chão sagrado e incentivaram a criação de cemitérios.
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